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Queridas rugas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Beleza
Comentários: 1
Queridas rugas

As queridas rugas começam aparecer, sejam de expressão ou da velhice, elas aparecem. Lamento se vos estou a dar um a péssima notícia. Eu própria ainda estou em choque. Eu posso lançar simples e naïf sorriso, que aparece logo uma ruguita na testa (aliás não tenho a certeza que se escreva assim ruguita, o que interessa é a ideia basicamente). Parece que atrai.

Pior que bruxedo. Se até agora tenho aconselhado o nosso amigo Sol pela vitamina D e a sua ajuda na produção de hormonas do bom humor, no caso das rugas, minhas queridas leitoras, deve fugir dele, como o diabo foge da cruz (mas que mal tem a cruz, ainda se fosse o vampiro do alho, até compreendia). Sim, é a sentença de óbito da nossa pele. Começamos a vê-la ser sepultada e o coveiro é o Sol. O melhor conselho que vos posso dar é beber água até cair. Quando caírem é sinal que está bom. Bem, agora a falar a sério, a água é um ótimo agente de limpeza, pois transpiramos, infelizmente, ou neste caso, felizmente, e assim ficamos limpinhas. Digam adeus à gordura, à poluição e outros amiguinhos espertos que invadem a nossa pele diariamente.

Malditos sejam! Já estou neste momento a contactar o professor Marurabibabicaca para fazer-vos uma magia negra. Que bela indireta! Comer bem não significa encher a pança até não conseguir dobrar a barriga, mas comer alimentos co vitaminas, pois a sua carência provoca o envelhecimento. O melhor que tem a fazer em relação à alimentação é evitar os alimentos que toda a gente gosta. É muito mais simples dizer assim do que ter de enumerar todos aqueles alimentos chatos que insistem em aparecer nos supermercados, entrarem nos nossos cestos e ainda apanhar boleia para a nossa casa. Que lata! Sugira todos aqueles alimentos que você sabe que fazem bem, ou seja, as verduras, os legumes, as frutas e os cereais integrais. A pior parte é o exercício físico. Está uma pessoa sentada no sofá e às X horas bate à porta e não cala até nos levantarmos. Não acho isto normal, de todo.

Daniela Vicente

Título: Queridas rugas

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    09-09-2014 às 06:12:09

    As rugas são inevitáveis! Mesmo que fiquemos tristes com o seu aparecimento, não podemos deixar de cuidar da nossa aparência. O uso de cosméticos até ajuda, mas descobri algo muito bom e bem econômico: beber muita, muita água mesmo! Faça isso!

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Comentários - Queridas rugas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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