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Desacelere O Ritmo

Categoria: Beleza
Desacelere O Ritmo

Num mundo que voa numa velocidade cada vez maior, onde as informações circulam e são trocadas de forma frenética, parece insensato e impossível ficar parado. Não há mais personalidade.

Mesmo na produção de artigos vejo que pouca gente escreve um artigo com as próprias palavras, conhecimento e experiências. É um verdadeiro “copiar” e “colar” o que está disponível na internet.

Talvez o contra movimento mais importante contra essa “coisa” cinética pobre e ruim que estamos vivenciando no século XXI, foi o “Slow Food”. Iniciado em 1989, na área gastronômica.

Agregando mais e mais adeptos ao redor do mundo, o slow food é o avesso do fast food e reúne gente determinada a resgatar a culinária regional, verdadeira e ancestral.

Comer melhor, apreciar os sabores, salvar determinados alimentos da extinção, estes são algumas metas dessa nova cultura. O culto pasteurizado do “eu” arrasta milhares de seres ao consumo desenfreado de cosméticos que prometem milagres em pote, aos salões de cabeleireiros que alisam e chapeiam toda e qualquer ondulação de cabelo, a dietas malucas e desequilibradas.

Muitas mulheres não sabem exatamente qual é o seu tipo de pele e cabelo. Então, optam por soluções que não são as mais adequadas e isso obviamente compromete a eficácia.

Também é importante que a rotina de beleza diária esteja ajustada à realidade e a personalidade de cada uma, para que os cuidados realmente possam ser seguidos à risca.

Claro que o resultado só pode ser a decepção e a falta de saúde! Estaremos completamente descontextualizadas se falarmos em beleza e saúde sem tocar na questão do emocional, que é fundamental.

O stress, especialmente, mexe com o equilíbrio do corpo inteiro, desestabilizando-o. Então, é interessante rever o estilo de vida, para eliminar, na medida do possível, os fatores geradores de tensão, bem com investir nas atividades de lazer e no descanso.

A pausa durante o dia é um momento de auto-indulgência. Deve-se abusar das texturas, dos cheiros e dos ingredientes nos produtos, desde o banho, até a hora de dormir.

Sem dúvida, a combinação de estímulos sensoriais de tato e olfato provocadas pelas formulações cosméticas podem induzir a estados de prazer e deleite. Pense num creme que se espalha suavemente na pele e deixa um toque aveludado.

Por si só as bases cosméticas já são invocadoras de sensação positiva, imagine quando se agregam óleos essenciais e fragrâncias especiais , que resgatam cheiros da natureza, de folhagens frescas, de flores delicadas e frutos maduros- tudo isso é um universo de carinhos para a pele.


Maria Rachel Lins Brandão

Título: Desacelere O Ritmo

Autor: Maria Rachel Brandão (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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