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O barco como atelier de Monet

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Barcos
Visitas: 20
Comentários: 1
O barco como atelier de Monet

O pintor impressionista Oscar Claude Monet nasceu na Rue Laffitte 45, na cidade das luzes, a 14 de novembro de 1840. Era filho de Claude Adolphe Monet, um comerciante, e de Louise Justine Aubrée. Com apenas cinco anos de idade mudou-se para Havre, onde iniciou, em 1855, o desenho de caricaturas. Estas permitiram-lhe ganhar algum dinheiro. Dois anos depois, a sua mãe faleceu, ganhando a partir daí o apoio da tia Marie-Jeanne Lecadre. Em 1858, Monet conheceu Eugène Boudin , um pintor paisagista, que influenciou o pintor francês a pintar ao ar livre. Este novo método só era possível pela invenção das tintas portáveis em bisnagas. Claude Monet decidiu, assim, seguir a área das artes, mas não foi bem aceite pelo pai. A influência da sua tia permitiu o pintor viajar para Paris à procura de um atelier. Constant Troyon, um admirador dos seus quadros, sugeriu-lhe o atelier de Thomas Couture, contudo Monet optou pela Académie Suisse, em 1859. Aqui, conheceu Camille Pissarro, de quem se tornaria grande amigo. Em 1861, Monet foi colocado na Argélia com o objetivo de permanecer por lá sete anos, todavia, um ano depois, o pintor francês adoeceu de tifo e voltou para Havre. A sua tia, para evitar a partida do seu sobrinho quando recuperasse, pagou uma avultada quantia para livrá-lo do serviço militar. Uma condição estava implícita: Monet devia partir para Paris e entrar num atelier de pintura com um professor condecorado, Auguste Toulmouche. Já em Paris, Toulmouche aconselhou-lhe o atelier livre de Charles Gleyre, onde permaneceu até 1864. Aqui, conheceu Auguste Renoir, Alfred Sisley e Frédéric Bazille, com quem começou a pintar na floresta Fontainebleau. Alguns anos depois, Camille Doncieux, a sua companheira, engravidou e deu à luz o primeiro filho de ambos, Jean, a 8 de agosto de 1867. Esta relação não foi bem vista pelo seu pai nem pela sua tia, e a sua mesada foi cortada. Quando voltaram da Normandia, Monet e a sua família foram viver para a casa de Bazille. Em 1870, no ano de casamento de Monet com Camille, a guerra entre a França e a Prússia rebentou. Este viu-se obrigado a emigrar para Londres. Conheceu Durand-Ruel, que lhe comprou imensos quadros, o que lhe permitiu no ano seguinte passar pela Holanda antes de voltar para a sua pátria. Instalou-se com a sua família em Argenteuil, de 1872 e 1878, onde pintou uma serie de quadros célebres, como o Campo de Papoilas, perto de Argenteuil. Em 1879, nasceu o segundo filho do casal, Michel, em Vétheuil, onde a família morava na altura. Um ano mais tarde, faleceu a sua mulher Camille vítima de tuberculose. Contudo, Monet não ficou sozinho e, em 1892, casou com Alice Hoschedé. Após ter-se mudado para Giverny com a sua família, Monet dedicou-se a montar este espaço ao seu gosto, nomeadamente o jardim e o seu atelier. Em 1899, começou a série de pinturas com base nos nenúfares do seu lago e da ponte japonesa que mandou construir sobre este. Na viragem do século, Claude Monet confrontou-se com vários problemas de visão e acabou por morrer a 5 de dezembro de 1926, vítima de tumor, quase cego. Pouco antes de falecer, decidiu doar os seus quadros de nenúfares para serem expostos nas salas de Orangerie des Tuileries, perto da Praça da Concórdia.

Daniela Vicente

Título: O barco como atelier de Monet

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 06:33:32

    Perfeito! Parabéns, amei o barco como atelier de Monet.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - O barco como atelier de Monet

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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