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Barco à vela

Categoria: Barcos
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Comentários: 1
Barco à vela

Falemos de um barco muito conhecido, muito histórico e que tende a evoluir com o passar das décadas, o barco à vela. Ele “diz a história” apareceu no Mar Mediterrâneo, usado pelos gregos e depois pelos romanos, com velas ainda nada desenvolvidas, aproveitavam os ventos com esta nova forma de barco para poderem aproveitar a sua deixa para talvez seus afazeres. A vela conhecida como latina, e muito popular pela sua forma triangular, muito manobrável, foi assim utilizada como fins pesqueiros na idade média pelos genoveses em comércio com Bizâncio, passando depois pelos Vikings, estes aperfeiçoaram o sistema da vela e da quilha, usando não só a forma da vela triangular como também quadrada para “combater” assim as adversidades conforme o mar lhes propunha. Por fim, seguiu-se o aproveitamento pelos ibéricos, que em caravelas alvejaram muitas das suas descobertas. Já com o apogeu no início do século XIX, quando os grandes “CLIPPERS” , estes eram os reis dos mares, foram então depois superados como meio de transporte pelo barco a vapor, mas sobreviveram como barco delazer e exporte. Existem alguns tipos de veleiros, como por exemplo no quadro dos veleiros latinos temos o Chalupa (embarcação de pequeno porte), o Cúter (veleiro de pequeno porte com um só mastro), o Ketch (veleiro com dois mastros) e o Yaw (embarcação de pequeno porte). Já no tipo de veleiros redondos temos a Barca (tipo de embarcação de transporte marítimo e fluvial), o Brigue (tipo de embarcação à vela, com dois/três mastros) e o Galera (tipo de veleiro de três ou mais mastros e de vela redonda). Existem também outros tipos de veleiros, dos quais o Lugre (é um veleiro com três ou mais mastros), o Clipper (é um tipo de veleiro mercante de grande porte muito veloz), Patacho ( é um barco à vela, de dois mastros tendo, a vela de proa redonda), Escuna (é um tipo de veleiro caracterizado por usar velas de popa a proa em dois ou mais mastros), Palhabote (veleiro de dois mastros) Iate (embarcação à vela ou motor) e o Bergantim ( é uma embarcação do tipo da galé, de um a dois mastros e velas redondas ) Para quem não sabe, um veleiro é uma embarcação propelida por um velame, com um conjunto de velas com próprios recortes, estes calculados ao pormenor, sendo elas apoiadas por um ou mais mastros controlados por vários cabos, e a todo este sistema se dá o nome de armadoria.

André Belacorça

Título: Barco à vela

Autor: André Belacorça (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 06:25:48

    Nunca esqueceremos dos barcos à vela.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Barco à vela

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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