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Pinturas de vanguarda

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 21
Comentários: 1
Pinturas de vanguarda

O conceito de estética não é de modo nenhum sempre o mesmo. Ele evolui com o passar dos tempos.

A arte também está em constante evolução e normalmente ela surge associada a um movimento inovador no campo artístico e literário. Ela rejeita certos conceitos estabelecidos e adota outras tendências.

A pintura de vanguarda é um bom exemplo das experiências inovadoras da arte, quer seja da pintura ou da escultura.

Tanto os pintores como escultores, criam uma estética inteiramente nova.

Este movimento teve origem em Paris, considerado a capital da cultura e centro artístico. Daí as tendências da arte irradiavam para os outros países. Tanto a França como a Itália sempre foram grandiosos centros artísticos, onde os pintores iam buscar a suas ideias. E, como são cidades muito belas sempre influenciaram os outros. Alguns deslocavam-se para estas cidades para frequentar ateliers e estudar as artes.

Destaca-se neste tipo de arte o fauvismo, que descobriu o primado da cor sobre a forma, sendo na cor que encontram a forma de expressão artística. Usam-na com total liberdade, tons intensos e pinceladas de cor forte. Pretende dar uma ideia de pureza e serenidade, sem temas deprimentes e perturbadores. O expressionismo é também um exemplo de uma arte diferente que pretende destruir uma sociedade moralista e hierárquica. Esta privilegia grandes manchas de cor fortes e contrastes aplicados com liberdade. Expressa muito os sentimentos do pintor, seus sentimentos e emoções. Os quadros apresentam as formas distorcidas e cores intensas. Refletem ainda as tensões emocionais.

Por outro lado, inserido nesta arte está o cubismo que utiliza figuras geométricas e distorcidas. As cores são fortes e com contrastes. Finalmente a arte vai-se tornando cada vez mais abstrata e apela às emoções e formas. As cores são também muito fortes e variam desde o preto, vermelho, laranja, amarelo e azul. Os temas são bastante abstratos e difíceis de interpretar. Cada um sente a pintura à sua maneira.

Seja qual for a pintura aqui retratada ela fica notavelmente bem em casa ou salas de decoração, refletindo o gosto de muitos.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Pinturas de vanguarda

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 21

807 

Imagem por: cliff1066™

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • maria garutti

    26-02-2014 às 13:37:14

    minha colega de português pediu-me que em arte eu trabalhe com os alunos da 3 série ensino médio, pinturas de vanguarda, achei muito interessante seu texto pois em muito me auxilia nesta nova etapa de trabalho. mt grata.

    ¬ Responder

Comentários - Pinturas de vanguarda

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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