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Período Geométrico e Período Arcaico

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 28
Período Geométrico e Período Arcaico

O período geométrico introduz a arte micénica. As suas cidades, com muralhas enormes, maciçamente fortificados, plantas defensivas, sugerem uma cultura preocupada com a defesa. Os artistas estavam abertos às influências vindas de todo o Mediterrâneo. Elementos minoicos, egípcios e mesopotâmicos contribuíram para a formação da arte micénica. A máscara funerária, dita de Agamémnon, datada de 1580-1500 a.C., é uma máscara que poderá representar um rei micénico. Mostra alguma importância, pois a qualidade dos materiais são ótimas. A porta das leoas, datada de 1250 a.C., formava a entrada principal na cidade de Micenas. Foi construída quando as muralhas da cidade foram aumentadas para melhorar as suas defesas. As leoas funcionam como guardiãs, e os eus corpos tensos e musculados, desenho simétrico, influências do Oriente. Os thalos são túmulos de forma circular.

No período arcaico destacam-se as colunas. As descrições do estilo jónico e dórico pelo arquiteto Vitrúvio durante o período romano têm sido essências para o entendimento grego. O estilo dórico é o mais austero. Identifica-se com o homem, despojado de enfeites. Assenta sobre o estereóbato e estrilóbato. O fuste é marcado por sulcos verticais superficiais – caneluras. O capitel com equino bojudo, em forma de almofada e ábaco. O entablamento, que inclui todos os elementos horizontais apoiados sobre as colunas, subdivide-se em arquitrave – uma fileira de blocos de pedra diretamente apoiados pelas colunas. O friso é formado por tríglifos co três sulcos alternando com métopas lisas ou esculpidas. A cimalha pode ter uma goteira ou lacrimal. O estilo jónico identifica-se com a mulher, com enfeites. Assenta sobre Euthynteria. Os fustes são mais esbeltos e menos afunilados. O capitel é com voluta sob ábaco, parecendo uma palmeira. O friso sobre a arquitrave é contínuo, sem tríglifos e métopas. O estilo coríntio tem um capitel que se assemelha a um sino virado ao contrário.

É muito enfeitado, parecendo uma donzela. O estilo toscana é muito simples. O templo clássico divide-se em naos (câmara principal, destinado a albergar a imagem o Deus a quem o templo é consagrado), pronaos (dá acesso à naos e recebe os ofertantes), peristilo (transição do exterior para o espaço sagrado) e o altar, a leste do templo.

Daniela Vicente

Título: Período Geométrico e Período Arcaico

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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