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Os deuses egípcios e os escribas, uma classe social próspera!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Os deuses egípcios e os escribas, uma classe social próspera!

Os egípcios acreditavam que tudo no Universo pertencia aos deuses, uma fonte de prosperidade ou de miséria. Muitos deles apresentavam forma humana, outros possuíam corpo humano e cabeça de animal. Estamos perante o Zoomorfismo. Adoravam-se as qualidades demonstradas e personificadas nos animais, em vez dos próprios animais. A distinção das divindades também pode ser feita através dos diferentes penteados, toucados ou coroas. As divindades eram representadas com vários cetros: nekhakha, hekat, uas, ankh e djed.

Osíris era o deus da vegetação, da morte e da ressurreição. Marido de Ísis e pai de Hórus. Era ele quem julga os mortos no Julgamento Final. Neit era a deusa guerreira. Min era um deus da fertilidade. Mut era a deusa tebana, esposa de Amon. Bastet, com cabeça de leoa ou gata, era uma deusa guerreira. Set, deus com cabeça de animal, era o deus da desordem. Tot, com cabeça de íbis, era o deus da escrita.

Os escribas eram uma classe social muito importante no Egito. Apenas eles tinham possibilidade de fazer carreira no serviço público. A escrita era uma profissão especializada.

O escriba, enquanto trabalhava, sentava-se de pernas cruzadas e num rolo de papiro desenhava ou pintava o que lhe era pedido. Usava normalmente pigmento vermelho ou preto. Escrevia da direita para a esquerda. Constituíam uma elite, pois a maior parte da população não sabe ler.

As crianças que estudavam para serem escribas começavam a fazê-lo com 4 ou 5 anos. Deviam saber ler, escrever, desenhar, pintar, dominar o idioma, a literatura e a história do seu país. Deviam ainda ter conhecimento de matemática, astronomia, contabilidade e mecânica.
Existiam duas formas de escrita: a demótica, a escrita mais simples, para registar assuntos do dia a dia, e a hieroglífica, a escrita mais complexa, formada por desenhos e símbolos
Durante o Império Antigo muitos escribas pertenciam à família rela. A partir do Império Médio esta profissão ficou ao alcance de qualquer pessoa. Era uma profissão muito desejada, mas nem todos alcançavam os cargos mais importantes. Contudo, mesmo esses ficavam com cargos administrativos de relevo.

É através dos seus registos que conhecemos também muitos aspectos administrativos, políticos, económicos, sociais e culturais da antiga civilização egípcia.


Daniela Vicente

Título: Os deuses egípcios e os escribas, uma classe social próspera!

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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