Os deuses egípcios e os escribas, uma classe social próspera!
Osíris era o deus da vegetação, da morte e da ressurreição. Marido de Ísis e pai de Hórus. Era ele quem julga os mortos no Julgamento Final. Neit era a deusa guerreira. Min era um deus da fertilidade. Mut era a deusa tebana, esposa de Amon. Bastet, com cabeça de leoa ou gata, era uma deusa guerreira. Set, deus com cabeça de animal, era o deus da desordem. Tot, com cabeça de íbis, era o deus da escrita.
Os escribas eram uma classe social muito importante no Egito. Apenas eles tinham possibilidade de fazer carreira no serviço público. A escrita era uma profissão especializada.
O escriba, enquanto trabalhava, sentava-se de pernas cruzadas e num rolo de papiro desenhava ou pintava o que lhe era pedido. Usava normalmente pigmento vermelho ou preto. Escrevia da direita para a esquerda. Constituíam uma elite, pois a maior parte da população não sabe ler.
Existiam duas formas de escrita: a demótica, a escrita mais simples, para registar assuntos do dia a dia, e a hieroglífica, a escrita mais complexa, formada por desenhos e símbolos
Durante o Império Antigo muitos escribas pertenciam à família rela. A partir do Império Médio esta profissão ficou ao alcance de qualquer pessoa. Era uma profissão muito desejada, mas nem todos alcançavam os cargos mais importantes. Contudo, mesmo esses ficavam com cargos administrativos de relevo.
É através dos seus registos que conhecemos também muitos aspectos administrativos, políticos, económicos, sociais e culturais da antiga civilização egípcia.