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O Jardim das Delícias, Hieronymus Bosch

Categoria: Arte
Visitas: 10
O Jardim das Delícias, Hieronymus Bosch

O período intermédio de Bosch engloba obras como: A Nave dos Loucos , e os seus trípticos (O Carro de Feno, o Jardim das Delicias, As Tentações de Santo Antão).

O Jardim das Delícias do Museu do Prado é, por fim, a última obra analisada no período intermédio de Bosch. Segundo o inventário, a obra tinha intenção de ser enviada a Filipe II para o Escorial, em 1593 e este fala da variedade do mundo. Para Frei José de Siguença, o Jardim das Delícias continua a lição moralizadora do Carro de Feno.

No volante esquerdo, estamos perante o Paraíso. Em primeiro plano, O Criador apresenta Eva a Adão, mas, a preencher este Paraíso Terreno há toda uma panóplia de animais exóticos. Um elemento que se distingue é a «Fonte da Vida, de estrutura esguia, rosácea, semelhante a um tabernáculo gótico finalmente talhado».

No painel central, mais de duzentos homens e mulheres despidos preenchem uma paisagem verdejante, que encerra com quatro castelos bizarros, levando-nos a crer que estamos perante um dos pecados mortais, a Luxúria. Enquanto se divertem, os amantes comem frutos enormes, em convívio com animais. Os solitários estão condenados neste mundo erótico, pois aquele que se masturbava, vemo-lo agora a morrer no lago. No lado oposto do painel, surge, entre cilindros transparentes, a única figura vestida de toda a composição.

No volante direito, segue-se o Inferno. Em grande destaque surge um monstro de rosto humano, com corpo que aparenta um ovo e pernas em forma de troncos de árvore em barcos oscilantes. Na cabeça, uma plataforma ergue uma Cornamusa. A contrastar com o fundo escuro, edifícios ardem e explodem. Enquanto isso, em primeiro plano temos pequenas cenas, que são seguidas por um monstro com cabeça de pássaro devorador de almas condenadas, talvez o próprio demónio : «O Inferno musical», composto pelo o homem que está no alaúde, pelo outro crucificado numa harpa e ainda um outro encerrado num tambor; e «O Inferno dos Jogadores», onde vemos um jogador com a mão atravessada por um punhal, uma mulher nua com um dado na cabeça e um jarro de vinho, um coelho que leva a sua presa e um monstro que apresenta vários objectos à freira e ao seu acompanhante.


Daniela Vicente

Título: O Jardim das Delícias, Hieronymus Bosch

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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