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O despoletar de dúvidas na arte

Categoria: Arte
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O despoletar de dúvidas na arte

As quatro tábuas de Tavira do século XVI, agrupadas em dois dípticos são de autor desconhecido, mas da escola portuguesa do século XVI. Estas foram descobertas por José António Pinheiro e Rosa, em 1945, na ermida de S. Pedro perto de Tavira, quando este andava a recolher informação para o inventário artístico da região. No entanto, era evidente que a obra não tinha sido executada para a ermida de S. Pedro, mas para Igreja de Santa Maria de Tavira. As quatro pinturas têm 1,60 de altura e 0,3 de largura e representam S. Vicente, S. João Batista, S. Pedro e um Santo Bispo, que mais tarde julgou-se ser S. Brás. Pensa-se que as pinturas quinhentistas foram executadas no período de 1518 a 1534. Alberto Sousa viu a obra e ficou muito agradado, o que levou este a aconselhar José António Pinheiro e Rosa a divulgá-las. A 14 de Agosto de 1949, este divulga as tábuas de Tavira em artigo, no jornal Novidades. A 19 de Agosto do mesmo ano envia uma cópia do artigo a João Couto, director do MNAA.

Na segunda metade do século XX, as tábuas entraram no Museu Nacional de Arte Antiga para serem restauradas, pois estavam em muito mau estado. Aqui, são radiografadas nesse mesmo ano para se proceder à sua restauração com segurança. No entanto, as radiografias não deram muita informação. Também submetidas, provavelmente, à luz rasante, as pinturas revelaram alguns relevos. Com fortes suspeitas de pinturas subjacentes começa-se a fazer o levantamento de camadas de pintura e, assim, surgem pinturas quatrocentistas. Esta situação levou a um impasse: manter as pinturas quinhentistas ou removê-las e tornar visíveis as pinturas quatrocentistas. É necessário salientar as limitações por parte do raio X em dar informação sobre as quatro tábuas de Tavira, o que é bastante frustrante para os historiadores de arte, que consideram o raio X um dos melhores métodos para analisar as obras de arte de forma simples.

Em 1955, surge, novamente interesse por estas pinturas, o que vai levar a várias radiografias até à década de 60. Ao contrário do que tinha acontecido quando foram descobertas e observadas no Museu Nacional de Arte Antiga, as radiografias permitiam uma melhor interpretação, pois mostraram a pintura quatrocentista.

Em 1961, chega-se à conclusão que se deve proceder ao levantamento completo da pintura quinhentista e deixar exposta a pintura quatrocentista, argumentando que a sabedoria do pintor da obra tinha sido ignorada e que as obras do século XV tinham melhor qualidade. No entanto, não se sabe bem porquê, só as pinturas de S. Pedro e S. João sofreram o processo de remoção das pinturas quinhentistas.

Daniela Vicente

Título: O despoletar de dúvidas na arte

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - O despoletar de dúvidas na arte

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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