O Cubismo
O Cubismo Analítico é o mais simples, onde os artistas geometrizaram e simplificaram as formas. Ignoraram a perspetiva e a visão parcial, adotando a visão total dos objetos. Ao longo do tempo, os objetos iam fragmentando-se cada vez mais até ficarem irreconhecíveis. Conjugavam-se e intercetavam-se as formas geométricas. Apoiam o volume aberto e o restringimento das cores. Os cubistas são quase uns futuristas, pois não pintam o qe v~e, mas o que sabem que existe para além do que é visível. Deve-se a Ruy Blas, um crítico, o nome desta corrente artística: o Cubismo.
O Cubismo Sintético é levar ao extremo o Cubismo e tudo o que ele implica. Os objetos ficam irreconhecíveis de uma forma maravilhosa e aprazível. É uma confusão geométrica boa. A cor volta a estar presente. Usam materiais para criar relevo, tonalidades interessantes, novos plano, acentuar a verdade (objetivo do Cubismo). Esses materiais podem ser o papel, o cartão, os tecidos, a madeira e a corda.
O Cubismo conseguiu atrair muitos artistas: Albert Gleizes, Jean Metzinger, Fernand Ledger, Robert Delaunay e Jacques Lipchitz.
Destacamos a pintura As meninas de Avinhão, Pablo Picasso, um quadro desconcertante, onde vemos cinco mulheres nuas num bordel em Barcelona. Causa alguma perturbação, mas ganhou grande reputação. “Cinco figuras peculiares (…) os espaços e os objetos foram totalmente distorcidos (…) A da esquerda parece prestes a transformar-se no tecido que a envolve; o corpo está pintado com vários tons de terra e a perna que avança delineada a azul; a cabeça, de perfil, tem o olho de frente (…) As duas mulheres do centro olham-nos bem de frente mas tem os narizes de lado (…) é a figura agachada que nos mostra, simultaneamente, as costas, uma perna de lado e a face de frente com o nariz visto de perfil.”