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Nova arte

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 2
Comentários: 2
Nova arte

São cada vez mais as canções sobre cidades de Portugal. Amontoam-se as descrições delicadas de ruas estreitinhas, calçada Portuguesa e independentemente do local onde nos encontramos, todos conseguimos imaginar uma rua típica, onde o fado é cantado com todo o encanto e sofrimento.

Nas ruas e ruelas deste Portugal, encontramos contos em cada prédio histórico, onde os vizinhos são família e a roupa branca esvoaça a cada janela.

As várias capitais de Portugal apresentam uma construção histórica, e não falamos dos monumentos nacionais onde sem qualquer sombra de dúvidas poderemos algum dia habitar.

Quantos de nós já não comentou a degradação de alguns prédios antigos nas ruas de Lisboa, Porto, Coimbra e mil e uma cidades Portuguesas? Prédios sem telhado, onde ainda se pode espreitar alguns azulejos característicos de uma época, resistentes às intempéries.

Quem circula em cidades com prédios assim, tem verificado que aos poucos as cidades renascem das cinzas, e a degradação cinzenta que durante tanto tempo caracterizou estas ruas, preenche-se agora de cor e de vida.

As ruas das cidades típicas estão a ser reconstruídas.

Compram-se os prédios velhos do bairro típico e transformam-se em habitações que transpiram harmonia. O equilíbrio extraordinário entre o conforto da modernidade aliado à traça antiga é já considerado uma arte, e se quem julga que é mais barato comprar uma casa reconstruída do que uma casa num empreendimento novo, desengane-se. Os valores rondam exatamente a mesma coisa, e em ambos os produtos são tidos em conta áreas, localização e extras.

Estas reconstruções, oferecem-nos garagem, ar condicionado e aspiração central, numa fantástica harmonia com a traça antiga. A tábua corrida dos pavimentos são afagados e envernizados e a cor da madeira escurecida pelo tempo, apaixona os mais sépticos. Também as portadas são tratadas e cuidadas à exaustão com aduelas de casquinha pintadas de cor de ovo e as sancas, repletas de história são rematadas e recuperadas com a perícia natural de um artesão.

As fachadas tratadas com azulejos recuperados e as varandas corridas em ferro trabalhado, fazem as delícias de Gregos e Troianos. Confesse-se culpado quem não aprecia a beleza dos postigos à Portuguesa, ou as namoradeiras, já para não falar nos beirais que terminam muitas vezes com ornamentos recuperados á época.

A arte Portuguesa andou abandonada durante muito tempo e recuperam-se agora costumes, tradições e manias antigas. No entanto, ter uma casa recuperada com traça antiga não é uma mania. É um extremo bom gosto.


Carla Horta

Título: Nova arte

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: ell brown

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRita Pacheco

    22-10-2009 às 13:08:36

    Assino por baixo, claro ;)
    Conseguiste captar a essência desta arte que é a recuperação de «uma casa histórica»...
    Rita

    ¬ Responder
  • Maria João CostaMaria João Costa

    22-10-2009 às 10:40:16

    Excelente texto.Fiquei satisfeita, por existir pessoas que sabem apreciar a nossa história.Adorei.

    ¬ Responder

Comentários - Nova arte

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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