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Museu Nacional de Machado de Castro

Categoria: Arte
Visitas: 4
Museu Nacional de Machado de Castro

O Museu Machado de Castro é bastante conhecido não só pelo seu nome, como pela sua riqueza em peças de mobiliário e Artes decorativas.

As mais importantes coleções do museu são efetivamente de arqueologia, cerâmica, escultura, ouriveseraria, pintura, têxteis e a coleção do Extremo Oriente.

O museu, está situado na cidade de Coimbra, próximo da Universidade, nomeadamente na rua Dr. José Rodrigues, na alta da cidade.

Com efeito, a alta da cidade de Coimbra, ainda conserva a malha urbana medieval, que conserva ainda a malha urbana medieval, correspondente á zoa mais antiga e histórica da cidade.

O museu está instalado, em concreto, no Antigo Paço Episcopal, situado na área ocupado, pelo fórum da cidade romana de "Eminium", e que os bispos de Coimbra habitaram desde o século VI até 1911.

Atualmente ainda restam vestígios da época romana,como o criptopórtico, de grandes dimensões e dois andares. Este, é que suporta os edifícios do museu, e de épocas posteriores, conserva-se a porta medieval, o claustro românico de S. João de Almedina, a loggia renascentista, que fecha o pátio do lado do rio Mondego e a atual igreja barroca de S. João de Almedina. Nele, foram aplicados os portais se Santa ana e de santo agostinho, vindos do convento de santa Ana.

O portal de S. Tomás, do colégio universitário, foi instalado na Capela do Tesoureiro, do escultor João de Ruão. Em 1912, foi cedido para instalação do museu, ao qual foi dado o nome do escultor conimbrincense, Machado de Castro.

Desde essa época até agora, o Paço, tem sofrido grandes obras de adaptação durante o século XX.

As peças de arte para o museu foram escolhidas do espólio dos extintos conventos e mosteiros da região de Coimbra, nomeadamente de espécies de ourivesaria guardadas no Museu das Pratas e das coleções de cerâmica adquiridas pelo estado, a particulares.

A estes, vieram ainda juntar-se, os materiais provenientes de obras de restauro, realizadas na cidade e arredores, pela Direção dos Monumentos Nacionais, e ainda aquisiçõs legadas a doações.

Destas doações destacam-se, como mais relevantes as peças do Extremo oriente, que foram doadas pelo poeta Camilo Pessanha e pelo presidente da República, Manuel Teixeira Gomes.
Todas as peças de mobiliário e artes decorativas são muito ricas, desde as cerâmicas á pintura e têxteis.

A cidade de Coimbra destaca-se pela sua beleza grande arquitetónica a paisagística, o que faz atraír inúmeros turistas, especialmente à zona histórica da cidade e Universidade.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Museu Nacional de Machado de Castro

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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