Mesopotâmia - Arte da Acádia
À medida que estas civilizações cresciam, evoluíram para cidades-estado, com a respetiva organização social. A administração que acompanhou esta organização social gerou o sistema de escrita conhecida como cuneiformes. Este sistema foi usado em contabilidade e no poema épico da suméria, Gilgamesh. A falta de pedra leva-os a usar tijolos secos ao Sol.
De Tell Halaf vemos surgir o apogeu da cerâmica pintada, gosto pelo geometrizante e suásticas, a Uruk, declínio da arte ceramista por causa da invenção da roda de oleiro, produção em massa, e a Djemdet Nasr, contactos com Egito pré-faraónico.
A arquitetura religiosa das cidades: os templos em terraço e santuários em terraço alto, a Zigurate. Significa “cume da montanha” ou “elevação”. Torre ou colina piramidal comum aos assírios, babilónio e sumérios. Constituída em tijolo de adobe. Poderia ter escadaria ou rampa de acesso em espiral, que contornava a construção em grande declive. No topo ficavam os santuários. Estas pirâmides representavam o encontro do céu com a terra. Acreditava-se que era a morado dos deuses. As plataformas podiam ser retangulares, ovais e quadrados.
Os cilindros-selos eram usados para a decoração de jarros. Eram objetos cilíndricos, normalmente feitos de pedra, com um orifício atravessando o interior de lado a lado. O escultor gravava um desenho sobre a superfície do selo, que depois era impresso na argila fresca revelando a imagem contrária em relevo, que se repetia à medida que o cilindro era rolado sobre a argila. Os temas eram divinos, animalescos ou atividades quotidianos.