Klimt - Arte Nova
Em 1883, Klimt faz trabalhos para a Universidade de Viena, designados: Teologia, Filosofia, Medicina e Jurisprudência, rejeitando todos os outros temas, assim como o objectivo racional destas obras.
Em 1887, a Câmara Municipal de Viena encomendou a Klimt um trabalho que consistia pintar uma vista do antigo Teatro Imperial. Neste trabalho, Klimt consegue o seu passaporte para entrar na sociedade vienense, para além de ser premiado pelo seu excelente trabalho com a Cruz de Mérito de ouro.
Em 1895, a obra O Amor de Klimt, mostra-nos já o que ia ser a arte deste pintor. Foi na obra Schubert que Klimt cortou, definitivamente, com o academismo.
Em 1902, a Secessão Vienense expôs na 14º Exposição os trabalhos de 21 artistas, uma exposição revolucionária imposta pelos artistas, que viria a mudar o fenómeno das exposições. Foi também neste ano que a cidade austríaca teve acesso à por excelência de Gustav Klimt, inspirada na Nona Sinfonia de Beethoven. Três anos depois, o famoso pintor de Arte Nova executou As Três Idades da Vida, onde é-nos dado a conhecer os vários estádios femininos.
Foi nas suas últimas obras que vimos surgir nas obras de arte de Klimt o erotismo explícito (Seminua deitada para o lado direito, Seminua sentada com os olhos fechados, Seminua sentada e deitada virada para trás, Amigas abraçadas, entre outras) , dando especial realce ao corpo feminino. A 6 de Fevereiro de 1918, no fim da primeira guerra mundial, Klimt deixa a vida vítima de apoplexia.