Cirque du Soleil: uma referência mundial!
Dois anos depois, em 1984 este grupo começa a oferecer um conceito completamente inovador, fazendo uma combinação perfeita e dramática das artes circenses e de rua.
De início o grupo apresentou-se em onze cidades do Quebec, só que nem tudo foi um mar de rosas. Logo no primeiro espectáculo, enfrentaram diversas dificuldades. Usaram uma tenda emprestada e o fundador, Laliberté, teve que lidar com a insatisfação dos artistas europeus, que achavam o conceito pouco enriquecedor. A verdade é que os problemas lá se resolveram e foi um sucesso estrondoso. Sem fundos para continuar o projecto, Laliberté pediu ajuda financeira ao governo canadense, que ofereceu resistência, mas acabou por ceder. Com este dinheiro, Laliberté pensou em renovar alguns aspectos.
Com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, apostaram numa música forte e emocionante para acompanhar o espectáculo e decidiram que durante a apresentação deveria haver um fio condutor de uma história. Desde início que ficou assente que não iriam utilizar animais, pretendendo ter uma maior proximidade com o espectador. Os primeiros anos foram muito complicados em termos financeiros, porque não conseguiam esgotar as sessões e o dinheiro escasseava. Não atingiram a falência porque arranjaram instituições que os financiavam.
Entretanto, em 1988 diferenças de opinião entre Laliberté e Caron, fizeram com que este segundo deixasse a companhia. É que Caron queria economizar as verbas que aos poucos começavam a ganhar e Laliberté queria usar esse dinheiro para expandir o Cirque e iniciar uma segundo espectáculo.
Com a saída de Caron entrou Franco Dragone, que logo introduziu novas ideias, tais como: reirar a cortina que separava actores e plateia e criou um ambiente em que o artista matinha uma personagem ao longo de toda a apresentação. Assim, Nouvelle Expérience tornou-se o espectáculo mais popular do Cirque do Soleil. Em 1990, o Cirque tornou-se lucrativo.
É certo que os preços dos bilhetes para o espectáculo são acima da média, dando-lhe uma conotação elitista, mas também é certo que está sempre esgotado. Acredite que é dinheiro bem empregue e que não se vai arrepender…
Comentários ( 1 ) recentes
- Daniela Vicente
17-09-2012 às 21:33:08eu nunca gostei de circo, confesso que é algo que me chateia imenso. contudo, quando vi gravações de ensaio do cirque du soleil e até pequenas amostras do espectáculo fiquei apaixonada. adorava ver um espectáculo ao vivo, mas nunca tive oportunidade disso. o meu companheiro já foi ver e adorou, por isso acredito mesmo que seja espectacular. é um mundo cheio de fantasia para miúdos e graúdos. algo fantástico para apreciar numa bela noite.
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