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Azulejos Pintados à Mão

Categoria: Arte
Visitas: 28
Comentários: 3
Azulejos Pintados à Mão

Portugal tem uma história sólida e muito vincada no que diga respeito a azulejos pintados à mão. Muitos são os painéis de azulejos, tanto interiores como exteriores, pintados de forma artística e com uma variedade extraordinária.

Os azulejos pintados à mão são verdadeiras obras de arte efectuadas por verdadeiros artesãos e artistas.

As fábricas deste tipo de azulejo são em grande número em Portugal e podemos encontrá-las para as zonas mais de centro e norte do país.

Os valores podem ser elevados, dependendo do tipo de trabalho e principalmente do tamanho do painel que se deseje adquirir.

Em Portugal podemos vislumbrar painéis nos mais variados locais. Em museus e patrimónios do estado ou mundiais, os painéis representam a maior parte das vezes passagem históricas ou bíblicas. Épocas como os descobrimentos e a partida das naus, podem ser encontradas em verdadeiros retratos pintados em painéis de azulejo.

Mas não só em zonas abertas ao público em geral encontramos estes painéis. Em casas particulares, muitos são os que pagam para ter um pequeno espaço tradicionalmente português na sua casa. Painéis com flores em cozinhas ou salas de jantar ou até mesmo pequenos alteres, decorados com azulejos são muito vistos em casas tradicionais portuguesas.

Mas com o passar dos tempos, os azulejos foram alterados. Se há uns anos os pedidos iam ao encontro dos tons azuis pintados nos azulejos que ornamentavam prédios e halls de entrada, hoje em dia muitas são as encomendas para pinturas diferentes.

Desenhos góticos e originais, verdadeiros designs contemporâneos com motivos e histórias bem diferentes aos que estávamos habituados, são agora pedidos aos artesãos. Cores marcantes e desenhos estranhos são algumas das últimas encomendas de quem considera que a tradição pode ser mantida, mesmo que de forma diferente.

Os azulejos pintados à mão, tão à moda Portuguesa, são exportados para o estrangeiro e fábricas como a “Viúva Lamego” são uma procura importante quando somos visitados por estrangeiros. A procura deste tipo de trabalhos artísticos é uma constante e muito apreciados em todos os países do mundo.

Naturalmente que os painéis de azulejos pintados á mão vendidos no estrangeiro, são-no com valores absolutamente exorbitantes, mas tendo em conta o trabalho extraordinário que é apresentado, o valor é algo que é pago sem qualquer segundo pensamento.

Muitas são as obras e artes tipicamente Portuguesas apreciadas em todo o mundo, mas principalmente por cá. Fabricas e lojas especializadas que muitas vezes, a muito custo mantém a tradição e aposta na continuidade dos tão ricos painéis que enfeitam prédios e paredes de Portugal.


Carla Horta

Título: Azulejos Pintados à Mão

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: MicheleLovesArt

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Sandra

    03-01-2014 às 01:04:00

    Gostaria de solicitar um trabalho em azulejo pintado a mão, um mosaico de 1,5 m. Poderia me indicar um profissional que possa confeccionar?

    ¬ Responder
  • lisi

    25-11-2012 às 16:59:21

    gostaria de solicitar um trabalho em azuleijos, mas não sei quem poderia realiza-lo para mim. Poderia me dar algumas dicas de como contatar alguém.
    Grata

    ¬ Responder
  • Daniela VicenteDaniela Vicente

    17-09-2012 às 20:48:18

    o azulejo português é fantástico e já tem vários anos na história. com várias influências, nomeadamente árabe. podemos ver azulejos com figuras geométricas, motivos vegetais,etc. o azulejo a azul e branco é um marco da história portuguesa e podemos ver vários exemplos nos museus, e património em geral português. se for ao museu nacional do azulejo, não se esqueça de estar atento a estes azulejos lindíssimos.

    ¬ Responder

Comentários - Azulejos Pintados à Mão

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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