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Artesanato - a escolha acertada!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 32
Comentários: 5
Artesanato - a escolha acertada!

Muitas são as vezes em que nos tornamos excessivamente indecisos quanto a prendas a oferecer. Ou porque a pessoa a quem queremos oferecer algo é de difícil satisfação, ou puro e simplesmente porque já tem tudo o que se possa imaginar.

As opções são imensas, mas a dificuldade é também muita. Um perfume, por exemplo, pode ser uma boa opção, mas não será demasiado íntimo? Ou mesmo uma peça de roupa? O efeito é sempre o mesmo. Coisas pessoais que nunca devem ser oferecidas, exceto se tem muita, muita confiança com quem vai receber a prenda no final.

Se num leque de opções pode haver muita coisa que de facto pode oferecer, a verdade é que no final, vai continuar a achar que não consegue decidir.

Vamos dar-lhe uma ajuda.

Ofereça ajudando. E ajudar como? Defendendo o Artesanato.

Cada vez mais em difíceis dificuldades, o artesanato tem e deve ser defendido, comprado, apreciado e oferecido.

As ideias são inúmeras e tendo em conta que os artesãos são verdadeiros artistas, as ofertas podem passar por ofertas mais pessoais e informais até objetos para colocar e decorar a casa, que ficam sempre à vista de todos.

Se tem de oferecer uma prenda a uma amiga, o leque é sem dúvida mais alargado. As peças podem passar por uma pequena carteira trabalhada em pano para colocar artigos de higiene para trazer na mala, ou até mesmo a própria mala. Mochilas para levar para a praia, por exemplo, e se a sua amiga fizer anos no verão. Também umas pantufas originais e engraçadas para o inverno, ou até mesmo um lenço étnico trabalhado à mão.

Se a escolha for para a casa, as vergas e madeiras podem ser uma excelente opção. Peças sempre trabalhadas à mão, não estivéssemos nós a falar de artesanato.

Se em vez de uma amiga, a prenda vai para um amigo, a ideia das pantufas pode manter-se, mas se quer ser original, ofereça uma caixa para guardar relógios ou botões de punho. As caixas são sempre pintadas e tratadas à mão e apresentam uma beleza característica do que é artesanato tradicional.

Gesso, barro, pele, enfim, um não mais acabar de materiais trabalhados com a perícia de quem sabe e conhece. Ao comprar peças de artesanato, está antes de mais a proteger a tradição. A resguardar o que de tão especial se faz no seu país. Todas as peças apresentam uma beleza extraordinária e podem ser consideradas verdadeiras obras de arte.

Ofereça Artesanato, vai ver que a escolha é a mais indicada.


Carla Horta

Título: Artesanato - a escolha acertada!

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 32

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Imagem por: normanack

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMadalena

    24-07-2012 às 09:49:09

    Não tenho muito jeito para fazer artesanato, mas fico perdida quando o vejo. Não consigo resistir e acabo sempre por comprar. Para mais quando todos julgamos que vivemos num país de prestação de serviços e não damos a devida e especial atenção aos fantásticos artesãos que encontramos por esse Portugal fora.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoVera

    23-07-2012 às 11:34:55

    Adoro artesanato, mas não tenho jeitinho nenhum para o fazer. Já tentei, mas sem qualquer sucesso. A minha mãe é muito prendada e tudo o que seja manual faz de uma forma fantástica, mas eu não consigo. Parece que as peças são demasiado frágeis e delicadas e não consigo que os trabalhos fiquem bonitos. Tortos, esborratados, enfim, uma desgraça total. Tenho muita pena, pois gostava mesmo de poder fazer coisinhas bonitas, para mais agora que estou á espera de bebé e umas peças de decoração para o novo quarto ficavam a calhar mesmo bem.
    Já pensei em fazer um daqueles cursinhos ou workshops, mas tenho medo de pagar e investir para depois não dar em nada.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSara

    23-07-2012 às 11:34:24

    Eu também comecei a fazer artesanato numa situação idêntica à da Mariana. Precisava de fazer uns dinheiros extra e comecei a fazer artesanato. O mais extraordinário é que cada vez que faço peças novas, acabo por vendê-las logo no mesmo dia, pois as pessoas adoram. Mais do que uma forma de ganhar dinheiro para mim é uma terapia e fazer artesanato é o mais relaxante que posso encontrar no meu dia-a-dia stressante.
    Entre o meu trabalho normal, a casa, os filhos, e todas as outras milhares de coisas que temos de fazer, o artesanato relaxa-me. O melhor de tudo é que até no Natal consigo poupar dinheiro em presentes para amigos, pois ofereço sempre coisas feitas por mim.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMariana

    19-07-2012 às 12:03:26

    Tenho um pequeno negócio de artesanato que faço nas horas livres. Comecei por fazer artesanato quando enviuvei e me vi sozinha com 2 filhos pequenos. Tive necessidade de arranjar uma forma de ganhar um dinheiro extra sem sair de casa e num horário em que os pequenos já estivessem a dormir.
    Como conhecia algumas técnicas, meti mãos ao trabalho e comecei a fazer algumas peças originais. Os meus primeiros clientes foram amigos mais chegados e família. O mais curioso é que o meu trabalho desenvolveu-se tão rapidamente que hoje em dia tenho clientes fixas e além de catálogos, tenho já um site na internet para divulgar o meu trabalho. O que começou por uma forma de ganhar um dinheirinho, passou a ser uma boa fonte de rendimento. Só lamento não dar para largar o meu trabalho de dia-a-dia para me dedicar só ao artesanato.

    ¬ Responder
  • vanilda batisat dos santosvanilda batisat dos santos

    22-06-2012 às 15:41:21

    gostaria de receber a receita dessa bolsa e o grafico pra fazer uma pra mim

    ¬ Responder

Comentários - Artesanato - a escolha acertada!

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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