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Arte Renascentista em Portugal

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 246
Comentários: 2
Arte Renascentista em Portugal

A arte renascentista entrou em Portugal tardiamente, e poderemos dizer que nunca se conseguiu separar de uma forma total daqueles que foram os movimentos anteriores e que a influenciaram de uma forma muito distinta, como é exemplo claro o gótico. Podemos afirmar sem dúvida que o renascimento em Portugal, no que diz respeito às artes, não foi um movimento puro. As primeiras manifestações artísticas tiveram lugar nos núcleos góticos e manifestam-se sobretudo a nível do tratamento da imagem e da temática decorativa.

Em Portugal este movimento não teve uma consistência, como aconteceu noutros países, pelo que é difícil a sua caracterização de uma forma constante e que seja abrangível a todas as áreas. No reinado de D. João II e de D. Manuel I existem a trabalhar em Portugal alguns artistas de origem italiana e francesa, mas é sobretudo com o reinado de D. João III que se assume a verdadeira importância do clássico, de tal forma que são enviados artistas a Itália para se integrarem das novas características estéticas.

É sobretudo a nível da arquitetura e da escultura que podemos ver o movimento renascentista em Portugal a tomar forma. Desta forma existiu uma conjugação dessa nova estética com o gótico e o manuelino. O renascimento surge assim associado a nomes como, Sansovino, Nicolau Chanterene, João de Ruão, que vieram para o nosso país para campanhas de obras, ou por núcleos artísticos, e vem também pela mão dos próprios conterrâneos que viajaram para Itália com o objetivo de lá estudarem as novas tendências, como é o caso de Francisco de Holanda.
Não só foi importante o contacto com os próprios artistas renascentistas e com a sua forma de pensar e trabalhar, como também o contacto com os seus modelos teóricos e formais, com a tratadística, as gravuras entre outros meios de divulgação daqueles que eram os fundamentos renascentistas.

O renascimento surge em Portugal de uma maneira subtil onde se foi introduzindo nas manifestações artísticas aquilo que era o renascimento em Itália e noutros países, através daqueles que eram os seus principais fundamentos e características, a temática, o tratamento das formas e da figura humana de forma naturalista, a proporção, a perspetiva e o tratamento e trabalho dos materiais.

Sónia Henriques

Título: Arte Renascentista em Portugal

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

Visitas: 246

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 02:45:37

    Com toda essa história da arte renascentista em Portugal podemos ver que de forma lenta e progressiva, ela foi sendo introduzida no país. Muito bom!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãopines

    24-03-2014 às 12:57:38

    SUPER GOSTEI MUITO VOU MOSTRAR AOS MEUS FILHOS PARA ELES SE DELEITAREM

    ¬ Responder

Comentários - Arte Renascentista em Portugal

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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