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Arte Neobabilónica ou caldaica

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Arte Neobabilónica ou caldaica

Sob ameaça, o Império Assírio terminou em 612 quando Ninive caiu na invasão dos Medos e os levantamentos dos Babilónios. Sob a dinastia dos caldeus, a antiga cidade da Babilónia floresceu entre 612 e 539 a.C. O mais conhecido deuses últimos governantes babilónios foi Nabucodonosor II, responsável pelos jardins suspensos da Babilónia.

O Palácio de Ishtar marca pelo efeito brilhante das cores do tijolo vidrado, patente na fachada do pátio do Salão do Trono, assim como na Via Processional que conduzia à Porta de Ishtar. Sobre um fundo azul-escuro, destaca-se, em relevo modelado, uma procissão de touros, dragões e outros animais: dragões de pescoço de serpente brancos e amarelos (deus Marduk, o deus principal Babilónico), touros amarelos de crinas azuis (deus Adad, o deus da tempestade) e leões brancos e amarelos estavam consagrados (deusa Ishtar, deusa do amor e da guerra.

A zigurate de Entemeneki (nome sumério) ou de Marduk tem 7 andares multicoloridos e é o complemento de outras zigurates que existiram por obra de Nabucodonosor II. O último andar era dedicado a Marduk e, neste, fazia-se uma cerimónia do final de ano – Akitu. Esta zigurate foi identificada como a Torre de Babel descrita no Antigo Testamento.

O Palácio de Kalakh foi construído por Assurnasirpal II, onde estabeleceu a sua residência. Situava-se na parte central do Tigre, a sul de Assur, sendo a primeiro palácio permanente. Tinha um núcleo central destinado à corte, com um pátio no interior, salão de trono e sala de receções. Tinha ainda uma zona destinada aos aposentos das visitas mais importantes. Os baixos-relevos do palácio representam a glorificação de Assurnasirpal II, em ofertório aos deuses, campanhas militares e caçadas.

O Palácio de Ninive foi construído pelo rei Asurbanipal. Os baixos-relevos mostram em pormenor as lutas na guerra contra o Elam, bem como as caçadas aos leões.

A arquitetura e o urbanismo da Bailónia são uma arte piedosa, a melhor palavra que descreve esta civilização. O apogeu da zigurate, como a torre de Entemeneki, anteriormente descrita, a porta de Ishtar, muito conhecida pela história da arte, e a torre de Esaguila, uma casa de evolução suprema.


Daniela Vicente

Título: Arte Neobabilónica ou caldaica

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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