Arte Neobabilónica ou caldaica
O Palácio de Ishtar marca pelo efeito brilhante das cores do tijolo vidrado, patente na fachada do pátio do Salão do Trono, assim como na Via Processional que conduzia à Porta de Ishtar. Sobre um fundo azul-escuro, destaca-se, em relevo modelado, uma procissão de touros, dragões e outros animais: dragões de pescoço de serpente brancos e amarelos (deus Marduk, o deus principal Babilónico), touros amarelos de crinas azuis (deus Adad, o deus da tempestade) e leões brancos e amarelos estavam consagrados (deusa Ishtar, deusa do amor e da guerra.
A zigurate de Entemeneki (nome sumério) ou de Marduk tem 7 andares multicoloridos e é o complemento de outras zigurates que existiram por obra de Nabucodonosor II. O último andar era dedicado a Marduk e, neste, fazia-se uma cerimónia do final de ano – Akitu. Esta zigurate foi identificada como a Torre de Babel descrita no Antigo Testamento.
O Palácio de Ninive foi construído pelo rei Asurbanipal. Os baixos-relevos mostram em pormenor as lutas na guerra contra o Elam, bem como as caçadas aos leões.
A arquitetura e o urbanismo da Bailónia são uma arte piedosa, a melhor palavra que descreve esta civilização. O apogeu da zigurate, como a torre de Entemeneki, anteriormente descrita, a porta de Ishtar, muito conhecida pela história da arte, e a torre de Esaguila, uma casa de evolução suprema.