Arte do Império Novo
Hatchepsut foi a principal esposa e meia-irmã de Tutmés II. Aquando da morte deste faraó, o poder passou para Tutmés III, um jovem filho de uma esposa secundária. Designada regente, Hatchepsut governou em conjunto com ele até à sua morte.
Esfinges ladeavam a entrada que conduzia ao templo.
Do meio do pátio, uma larga rampa conduzia ao terraço, contendo ao norte um santuário consagrado a Anúbis e ao Sul outro santuário consagrado a Hathor. Por uma rampa chegava-se ao terraço superior, onde se encontrava o santuário propriamente dito. Uma vez que a realeza era definida como um cargo público masculino, Hatchepsut ostenta as insígnias reais de um faraó: saia, barba e coroa. Embora algumas imagens ela seja apresentada com traços femininos.
À medida que a procissão cerimonial avançava, dentro dos edifícios, a transposição dos sucessivos pilares assinalava o seu progresso no espaço sagrado. Dentro do Templo de Amon-Ré, em Karnak, uma vasta sala hipostila era o último porto de acesso permitido aos visitantes, com exceção dos sacerdotes e da família real. A seguir à sala, um lago sagrado permitia que o rei e os sacerdotes se purificassem antes de entrarem no santuário. Os pilares e as paredes das saçlas, bem como os muros da vedação do recinto encontravam-se cobertos por baixos-relevos.
Osíris e Anúbis eram deuses usados na pintura para suavizar a passagem para o outro mundo. A música e as danças eram parte das celebrações. No registo superior, as figuras importantes estão sentados de forma rígida, enquanto os músicos e os dançarinos, no registo inferior, movimentam-se livremente.