Arte da Babilónia
A Babilónia amorita engloba um enorme testemunho, o Código de Hammurabi. Este ficou conhecido principalmente pelo seu código de leis. Gravado numa estela negra de basalto com mais de 2 metros de altura. No topo da estela, Hammurabi é representada em relevo, de pé, com a mão na boca. Tem um gorro de lã, o Rei Babilónico, e uma túnica grande até aos pés. Os reis e os governadores são os únicos que usam um gorro de lã. Sentado está Samash e tem chamas a sair dos ombros. Tem uma sai de folhos, uma cornamenta com 4 par de cornos (um deus muito importante), os pés do deus não assentam diretamente no chão, mas numa base que representa simbolicamente a terra. O deus-Sol estende a mão, que segura o anel de corda e bastão de medição – atributos da realeza. Hammurabi e Samash fitam-se num olha intenso.
Também na Babilónia produzem-se os cilindros-selos, que já vimos na Suméria. Temos como exemplo, o cilindro-selo com árvore da vida ladeada por animais, e o cilindro-selo com alguém a interceder por outra pessoa.
A cena de ilibação, o deus está sentado, os pés não assentam diretamente no chão. O rei faz uma libação. A água jorra pelo vaso para o altar. O Rei é de Mari, tem barba e um gorro de lã. Para além do deus e do rei está uma deusa atrás com a cornamenta, saia com folhas e colar.
Águia Imdugud é uma águia com cabeça de leoa.
Esta época é marcada pela debilidade da produção artística, pois mantem-se o uso do gorro de lã – mensagem de arcaísmo, e o apogeu político hamurábico. Temos duas Babilónias: a amorita e a cassita. A amorita já falamos em cima. A cassita marca-se pelos kudurros, uma pedra que marca a fronteira.