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Antiguidade Clássica

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Antiguidade Clássica

O período geométrico marcou-se por volta do século VII a.C., os gregos começaram a desenvolver um repertório de formas cerâmicas cuja decoração tem um estilo geométrico.
O estilo orientalizante (725 e 650), a crescente a prosperidade das cidades-estado gregas levou os cidadãos a quererem adquirir bens luxuosos da Ásia Menor, do Oriente e do Egito. Os artistas gregos assimilaram as influências orientais com rapidez e grande facilidade, desenvolvendo um estilo muito próprio, o estilo orientalizante. As sereias, os grifos e outros motivos míticos abundam nos vasos.

O período arcaico caracterizou-se pelo domínio de Atenas. Neste período de imensa criatividade surgiram as grandes tradições da escultura monumental em pedra e a arquitetura de templos. O desenvolvimento do estilo dórico e jónico. Os kourai e korai testemunham a preocupação dos gregos em representação das ideias da perfeição física e da juventude. Aparecem em nu integral. A pintura cerâmica desenvolveu a técnica das figuras e vermelhas.
A idade clássica caracterizou-se pelo início da queda de Atenas, com sucessivas crises no século V a.C. pela ameaça dos persas. No entanto, a cidade emergiu como império político e económica. O brilhantismo do Pártenon representa o esplendor da cidade nessa época. Procura do movimento realista das figuras. Surge o nu feminino.

O período clássico final é marcado pela Guerra do Peloponeso 431-404, que colocou por terra o domínio de Atenas. Seguiu-se um século de lutas internas. Evolução de vários tipos de edifícios: espaços públicos, teatros e mausoléus.

No período helenístico, Alexandre chegou ao poder em 336 a.C, após a morte do pai, Filipe II, criando num vasto império que se estendeu à Grécia. Após falecer, o seu império desmoronou-se em 3 reinos com cidades muito poderosas. Com a dissolução das cidades-estado, os gregos começaram a ver-se como indivíduos cheios de qualidade, refletindo-se na arte.

A arte cicládica é do tipo idolátrico. Tem uma função religiosa ligada ao culto da deusa-mãe. Cultivam o ideal de beleza, expressando-se na fertilidade e fecundidade. A gordura é símbolo de beleza. A cabeça é pouco definida. Algumas das figuras aparentam a gravidez, algumas são masculinas e um grupo específico representa músicos, como flautista e harpistas.

Daniela Vicente

Título: Antiguidade Clássica

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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