A Pintura Francesa - Neoclassicismo E Romantismo
A pintura de Jacques-Louis David, o Juramento dos Horácios, de 1784, contém as figuras dos Horácios num espaço clássico. O pai destaca-se na composição, segurando as espadas dos filhos ao alto. Estes dão um passo firme e uníssono à frente, com a mão esticada para as espadas. À direita, as mulheres choram a desgraça que vem a caminho: Camila, Sabina (mulher de um Horácio) e mãe dos irmãos Horácio, que reconforta os seus netos. À esquerda, uma luz irradia a cena principal até às mulheres chorosas.
Outra obra conhecida e apreciada pelo público deste pintor é A coroação de Napoleão, atualmente exposta no Museu do Louvre. A cena acontece no dia 2 de novembro de 1802, na catedral de Notre-Dame em Paris, aquando a aclamação de Napoleão Bonaparte e a sua mulher, Josefina Beauharnais, como imperador e imperatriz de França. Ficou conhecido como Napoleão I. As figuras de destaque são os novos governantes de França: Napoleão segura a coroa ao alto que vai colocar na cabeça da sua mulher Josefina. Ambos estão vestidos de branco com um manto vermelho. Destacamos aqui a figura do Papa Pio VII em frente ao altar. A rodear esta cena, estão mais de 50 figuras de grande importância para o novo governo que se avizinhava com esta cerimónia. Todos estão retratados com grande realismo.
A Liberdade guiando o povo, uma obra de Eugène Delacroix, representa a libertação da França aderindo ao Republicanismo. É uma homenagem à Revolução de julho, dias gloriosos para o povo francês. A mulher que simboliza a Liberdade traz uma espingarda na mão esquerda e a bandeira francesa na mão direita. Na cabeça tem um barrete frígio, símbolo da Revolução Francesa. Ela é a figura que se destaca, caminhando sobre os mortos e indicando o caminho aos seus seguidores.