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A Arte Na Galeria Borghese

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
A Arte Na Galeria Borghese

O penteado de Vénus ou A primavera, de Francesco Albani, 1616-17, exibe Vénus deitada numa carruagem, onde as Três Graças penteiam-lhe o cabelo e um cupido estende-lhe um espelho. Ao fundo uma árvore grande ocupa parte da composição no plano superior. Junto da árvore, em cima dela e no lago, os cupidos brincam.

Eneias fugindo do incêndio de Troia, de Frederico Barocci, 1598, expõe Eneias carregando o seu pai e levando a sua família do incêndio de Troia. O seu filho Ascânio segura a perna do pai com uma mão e com a outra leva a mão da cabeça. A sua mulher, Creusa, tenta acompanhar o seu marido para sair de Troia.

A caça de Diana, de Domenichino, 1616-17, mostra Diana, deusa da caça e da castidade, no centro da composição a presidir aos passatempos das suas ninfas, nomeadamente, do tiro com arco. Ergue para todas os prémios para as vencedoras: uma aljava, uma coroa de ouro e e um arco. Um grupo de ninfas no lado esquerdo disparou neste momento as setas, e estas estão a sair da composição. Ao fundo vemos outras ninfas, mas estas encontram-se fora da competição, elaborando pequenas tarefas. Em primeiro plano uma ninfa olha diretamente para o observador como a convidá-lo para entrar naquele mundo do erotismo. À direita, dois homens espiam as ninfas.

Sagrada Conversação, de Lorenzo Lotto, 1508, patenteia Nossa Senhora com o Menino ao colo no centro da composição. Tem dois santos ao seu lado, Onofre, um anacoreta, e Inácio. Este último santo chama o Menino para brincar. Há um grande contraste na vestimenta dos dois santos: um está nu e só tem uma tanga feita de folhas, enquanto o outro está majestosamente bem vestido. A Nossa Senhora está virada para o anacoreta e o Menino para Inácio. As vestimentas desta são as tradicionais, com o uso da cor vermelha e azul.

Nossa Senhora com o Menino, de Giovanni Bellini, 1510, mostra Nossa Senhora com o menino ao colo, num quadro de meio-corpo. Parte da composição é tapada com uma cortina verde, enquanto do outro lado se vê um caminho que vai dar a um castelo, talvez.


Daniela Vicente

Título: A Arte Na Galeria Borghese

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

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