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Candeeiros de azeite

Categoria: Antiguidades
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Comentários: 1
Candeeiros de azeite

O candeeiro de azeite é utilizado há muitos séculos, desde a idade antiga se fala em candeias. Nas antigas escrituras constam citações em que falam no candeeiro de azeite .

O candeeiro de azeite, foi usado como luminária, numa época em que não havia iluminação elétrica e as pessoas faziam dos candeeiros lanternas, era muito usado nas casas, inclusive, hoje ainda são usados, só que agora, na maioria das vezes, por questões de escolha.

A iluminação pública foi feita por um bom tempo pelo candeeiro de azeite, no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, por volta do século XIX, é que na iluminação pública começou-se a introduzir o candeeiro de azeite.

O candeeiro de azeite, além da sua utilidade como utensílio doméstico, é assunto em peças de teatro, citado por poetas e peça importante para muitos colecionadores, alguns são feitos de latão, bronze, barro. O que conta para um colecionador é o tempo de existência, que é quando foi feito e para quem, quem usou, o lugar de origem. Há outros colecionadores que apenas querem ter a peça em casa bela beleza, pela funcionalidade.

O candeeiro de azeite é uma peça clássica e, dependendo da visão e do momento, romântica. Um jantar à dois em um ambiente rústico, a iluminação do ambiente pode ser com candeeiros, a idéia é criar um ambiente que proporcione bem estar ao momento e afastar qualquer relação com o quotidiano, sem falar que jantar com uma luz direta de 100w em cima quebra o clima, parece que se está almoçando de dia no restaurante próximo ao trabalho. Mesmo contando com tantos recursos de iluminação que temos hoje, ainda há espaço para os candeeiros.

Na zona rural, nas fazendas e sítios mais afastados, é possível encontrar iluminação a base de candeeiro, onde a energia elétrica tem dificuldade em chegar. Algumas outras situações são de opção, como no caso daqueles que dizem não a luz elétrica e também na falta de luz.

Já para quem coleciona, ou quer se tornar um colecionador de candeeiros de azeite, tudo isso é relevante, encontrar uma peça para sua coleção, que não quer dizer que o colecionador esteja em busca apenas de candeiros, pelo contrário, ele busca peças e o candeeiro é uma delas.

Os produtores de filmes, tem muito interesse nos candeeiros para compor os cenários quando o roteiro pede.

A idéia é dar uma pequena contribuição para enterdermos que o candeeiro de azeite ainda tem seu lugar nos tempos modernos.


Sílvia Baptista

Título: Candeeiros de azeite

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Ewerton Baptistasamuel

    21-11-2011 às 12:38:26

    fique muito admirado pois nao sabia que antigamente se usava candeeiros de azeite

    ¬ Responder

Comentários - Candeeiros de azeite

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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