O eterno cão salsicha

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

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O cão salsicha, cuja designação correta é «Dachshund» (do alemão «Dachs» = texugo e «Hund» = cão), deve a sua designação popular ao facto de apresentar estatura muito baixa, com curtas pernas que sustentam um corpo desproporcionalmente comprido. O seu verdadeiro nome, alemão, justifica-se pelo facto de esta raça canina ter sido criada e utilizada para caçar animais que habitam buracos, como texugos e marmotas. Os primeiros registos da existência destes cães situam-se no século XVIII.

Em termos físicos, este simpático cãozinho pesa entre 5 a 10 kg e a sua pelagem pode ser de três tipos distintos: lisa, longa ou dura, cujas cores variam normalmente entre o castanho, o preto e o cinzento-escuro. Criadores houve que tentaram «fabricar» outras cores, mas o resultado, que exigia uma extensiva procriação sanguínea, saldou-se apenas em sofrimento para os animais, que nasciam sem olhos ou com os mesmos muito reduzidos. A sua expressão é muito amistosa, sem ostentarem sinais de desafio e, não obstante o resultado do estudo que indicou que o salsicha é o cão mais feroz que existe, havendo relatos de cães que mordem regularmente os seus donos, ainda que de forma moderada, sem causarem danos, os salsichas são considerados cães brincalhões, leais e valentes – são cães de caça (de pequenos animais e pássaros). Esta raça é, por vezes, confundida com os «Basset», dada a sua grande semelhança física e chegam mesmo a ser erradamente chamados como tais.

Em termos de saúde e dado que é uma raça criada artificialmente, importa saber quais os pontos fracos do organismo destes cães. De facto, o dachshund, devido ao comprimento exagerado do seu tronco, tem grande propensão a sofrer de problemas na coluna vertebral, principalmente se o cão sofrer cumulativamente de obesidade. O dono de um exemplar desta raça deverá evitar que o animal suba e desça escadas e deve incentivá-lo a fazer longas caminhadas diárias.

Finalmente, há que referir que estes cães foram fortemente perseguidos durante a Primeira Grande Guerra (1914-1918), já que eram associados à Alemanha. Chegou, inclusivamente, a haver registo de cães que foram mortos por este motivo. Por outro lado, durante esse período (e com menor expressão durante a Segunda Guerra Mundial), vários cartoonistas políticos utilizaram a imagem do dachshund como símbolo ridicularizado da Alemanha. Mais tarde, em 1972, e já saradas as feridas da guerra, o salsicha foi a primeira mascote olímpica, tendo sido utilizado como símbolo dos Jogos Olímpicos de Munique, jogos que se caracterizam pela convivência pacífica entre todos os povos participantes.

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Título: O eterno cão salsicha

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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O que fazer quando não há “nada” para vestir!

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Tema: Vestuário

O que fazer quando não há “nada” para vestir!

$\"Rua$

Acorda tarde e vai a correr ao armário da roupa para se vestir mas no meio de tanta tralha não consegue encontrar o que quer. E solta um suspiro dizendo:” não tenho nada para vestir!” Claro que o armário está cheio de roupa. De inverno, de verão, roupa que já vestiu e não veste mais, roupa de quando era criança, roupa que tem valor sentimental...tanta coisa mas nada que sirva para quem está com pressa e só quer vestir-se rápido para ir trabalhar. Certamente já lhe aconteceu. O mostrador do relógio anuncia que está atrasadíssima e para agravar o seu chefe liga a resmungar. O que fazer?

Primeiro que tudo mantenha a calma. Não vale a pena enervar-se senão a situação só tende a piorar. Depois pense nas suas prioridades. Procure “calmamente”(conforme for possível) aquela blusa básica branca e aquelas calças pretas formais(se trabalhar num escritório) e como já não há tempo para tomar banho (faça um apanhado no cabelo para não se notar que não o lavou); Se trabalhar num sítio em que a farda é a peça mais importante. Então Vista-a ainda em casa e corra para o trabalho; No caso da farda ser a coisa mais horrível do mundo o melhor é vestir uns jeans básicos e uma uma blusa básica também e sair.

Agora deve estar a perguntar: “Ok. Essas dicas são boas mas não resolvem o meu problema de não ter nada para vestir”. Está bem. Vou explicar melhor. Para que não volte a acontecer o primeiro cenário, é necessário reservar algum tempo para organizar o armário. Quando decidir que finalmente que é o dia ideal retire tudo o que lá tiver dentro. Só com este gesto pode ter a noção do espaço que ficou. Depois decida o que fazer com aquilo que já não usa. Doe a uma instituição, ou faça uma troca de roupa com as amigas. O que estiver em mau estado de conservação não tenha pena. Deite para o lixo. Depois do armário bem limpo volte a colocar as suas roupas de eleição. Todas as peças que veste mesmo. Quando acabar vai sentir-se tão bem que até vai ter vontade de fazer isso mais vezes. Assim, quando necessitar de algo vai encontar logo o que quer vestir e certamente que nunca mais vai dizer que não tem nada para vestir.

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Autor:Jovita Capitão(todos os textos)

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Comentários

Sofia Nunes 11-09-2012 às 12:48:53
Quem nunca ficou largos minutos parada em frente ao guarda fatos aberto, desesperada e atrasada por não saber o que vestir? Pessoalmente, se não gostar daquilo que tenho vestido num determinado dia, certamente não me irei sentir bem. Pelo contrário, apesar de seguir quase religiosamente as tendências de moda -o único tique consumista que não consigo erradicar- quando estou vestida com algo que adoro não me lembro todo o dia do que estou a usar.
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Carla Horta 09-09-2012 às 13:12:58
Se acordou tarde e não está inspirada para escolher o que vestir, siga esta dica. Vista umas calças pretas e uma camisa preta. Coloque um cinto de outra cor qualquer que não o preto. O preto nunca compromete, está sempre na moda e é o ideal para qualquer ocasião.
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