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Vitaminas que ajudam a ganhar e a manter a cor

Categoria: Alimentação
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Vitaminas que ajudam a ganhar e a manter a cor

Com a chegada do Verão (pelo menos no calendário, uma vez que as estações andam todas trocadas), aumenta a preocupação em “trabalhar” para a linha e para o bronze. Então, retoma-se aquela dieta do Natal (que não se chegou a iniciar) ou a da Páscoa (que continua pendente), lançando-se mão dos anti-celulíticos e dos autobronzeadores. Todavia, à semelhança da perda de peso, o bronzeado é uma questão a ser resolvida a partir de dentro e de forma atempada. Não é a torrar (literalmente) ao sol que se consegue uma pele bronzeada comme il faut. Afinal, faz mal à saúde e o objectivo nem é arranjar um churrasco…

Os alimentos certos nas proporções adequadas têm a dita, não só de facultar a eliminação de gorduras, como de facultar um estupendo tom de pele. Consumir cenoura, abóbora, manga, espinafres, pimentão, couve, brócolos, melão, tomate, papaia, beterraba e melancia um mês antes de começar a época balnear favorece uma tonalidade de pele irresistível. Mas, atenção! Quem tem a pele mais branquinha tem de dosear a quantidade de betacaroteno. E os outros também têm de ter atenção para não exagerar, até porque, ingeridos em excesso, os betacarotenos podem dar à pele um tom alaranjado de que ninguém gosta (a não ser que tenha fortes laços com o Cenourinha…)!

A vitamina C é essencial para ganhar cor. Ela combate o envelhecimento precoce do corpo, e, portanto, da pele, e protege o organismo da agressão dos raios ultravioletas através da produção de uma grande quantidade de melanina, que confere a tal cor de bronze à pele. É também por isso que não se pode abusar do sol. Manter este bronzeado está, em parte, dependente do consumo de fruta e vegetais amarelos e verdes escuros, que contêm vitaminas A e C. As leguminosas, o pão e cereais integrais ou enriquecidos, os ovos e as verduras escuras fornecem vitaminas do complexo B e os peixes gordos, como o salmão e a sardinha, permitem obter ácidos gordos ómega 3 (que ajudam a reparar os efeitos nocivos do sol).

De realçar que, antes de uma pele ser bonita, ela tem de ser saudável. Nesta perspectiva, a hidratação é o factor decisivo. Os cremes hidratantes podem ser de grande valia, mas ingerir líquidos, sobretudo água, é o principal, a fim de manter a elasticidade e a resistência.

Para além do betacaroteno, que funciona como um tingidor da pele de forma interna, mesmo na ausência de raios solares, e das vitaminas A, B, e C, a vitamina E, o zinco, o selénio, o ferro, o cobre e antioxidantes, como o ómega 3, a zeaxantina, a luteína, o licopeno e o alfacaroteno aportam enormes benefícios à saúde e protecção da pele. As palavras mágicas são carotenóides e antioxidantes.

Um batido com meia beterraba crua e uma cenoura média centrifugadas e adicionadas a um copo pequeno de sumo de laranja é uma receita saborosa para um bronzeado mais eficaz. Dado que a confecção dos alimentos lhes destrói propriedades, o ideal é ingeri-los crus, sempre que possível.



Maria Bijóias

Título: Vitaminas que ajudam a ganhar e a manter a cor

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    18-09-2012 às 01:39:17

    Algo bem interessante para nos mantermos sempre bem dispostos. Essas vitaminas agem em nosso corpo de forma espetacular e são ótimas para mostrar uma pele bonita e hidratada. Vale a pena investir nelas, veremos que grandes transformações acontecem. Além de outros fatores e benefícios, não é verdade?

    ¬ Responder

Comentários - Vitaminas que ajudam a ganhar e a manter a cor

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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