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Vai um sushi?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Vai um sushi?

Quando ouvem falar de sushi muitas pessoas imediatamente o associam e referem-se ao sushi como sendo simplesmente peixe cru. Ora, esta conceção está completamente errada. O prato em que o sushi é servido por si só é denominado de sashimi.

No sushi o peixe é apenas e só um dos vários ingredientes que podem ser adicionados, e não o “ingrediente central”.

O sushi é um prato tradicional do Japão e que já existe há muitos séculos, sendo que nos últimos tempos tem-se tornado numa das grandes coqueluches da culinária moderna.

Este prato já existe há mais de um milénio e o seu ingrediente principal é o arroz. Além do mais, é precisamente a textura e a consistência do arroz que torna o sushi melhor ou pior. Os grãos de arroz são cozidos e depois misturados com sal, açúcar e vinagre especial de arroz, nas doses certas. No entanto, existem por todo o mundo várias receitas e maneiras diferentes de fazer sushi e no próprio Japão o sushi é feito de maneira diferente consoante cada região. Por exemplo, em Osaka o sushi normalmente leva pepino e outros vegetais, e também pode conter ervas enroladas com arroz e algas marinhas frescas.

Apesar de o peixe não ser o ingrediente central no sushi, é um elemento importante e por isso para se conseguir confecionar um bom sushi é essencial usar peixe fresco.

O sushi tanto pode ser comido com pauzinhos como com as mãos. Uma regra a ter em conta, quando pedir sushi num restaurante, é que nunca deve ensopar o arroz no molho, uma vez que isso é considerado como sendo um insulto ao chef.

Os Japoneses não têm por hábito fazer sushi em casa, uma vez que consideram que apenas um chef especialista consegue fazer um bom sushi. Por outro lado, no Japão existem tantos sítios para se ir comer um bom sushi, que não se justifica estar a confecioná-lo em casa.

O sushi também apresenta grandes benefícios em termos de saúde uma vez que é muito rico em vitaminas e pobre em gorduras saturadas. Além disso alguns dos peixes usados na confeção do sushi são muito ricos em ómega 3, o que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e artrite. Além de saboroso também faz bem à saúde!


Carlos Vieira

Título: Vai um sushi?

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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