Vai um cogumelo
Ainda assim, e como não se brinca com um assunto tão sério, convém que se colham apenas as espécies sobejamente conhecidas, e para gastar ou conservar de imediato. Em caso de dúvida, a melhor política é ir pelo pior caso, evitando correr riscos desnecessários. Em hipótese nenhuma de devem misturar cogumelos que se conhecem com outros de que pouco se sabe, pois a possibilidade de contaminação por meio dos esporos venenosos é bem real. Este descuido pode, em ultima análise, conduzir à morte!
Os cogumelos velhos não são aptos para a alimentação. A sua derradeira contribuição prende-se com a multiplicação da espécie. Se houver a desconfiança de ataque por vermes, devem rejeitar-se os exemplares afectados. Para transportar os fungos recolhidos utiliza-se um recipiente que favoreça a ventilação, pelo que os sacos de plásticos não constituem opção.
A água de ferver os cogumelos NUNCA se aproveita. São poucas as espécies que se podem ingerir cruas.
Os cogumelos são bastante ricos em proteínas e fibras, não patenteando, praticamente, gordura. O seu elevado teor em fibras torna-os de fácil digestão. Para além disso, são compostos por 80 por cento de água, tendo baixo valor nutritivo e calórico, pelo que não engordam! Adicionalmente, encerram uma boa fonte de minerais (fósforo, potássio e ferro) e de vitaminas (B1, B2, B6 e D). Conferem uma sensação de saciedade com poucas calorias, integrando o cardápio de muitas dietas de emagrecimento. Quando secos e triturados, substituem o sal, uma vez que emprestam um excelente paladar à comida.