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Soja: no combate dos diabetes e colesterol

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Soja: no combate dos diabetes e colesterol

A soja é a leguminosa mais cultivada em todo o mundo, apesar de estar tão pouco presente nas nossas mesas. Em substituição, acabamos por consumir mais grão e feijão (de vários tipos) que, sendo boas fontes de nutrientes e fibra, não conseguem rivalizar com a sua congénere soja, cuja maior fatia da produção serve para criar rações para animais e o restante segue para transformação noutros produtos. O consumo de soja «ao natural» é restrito, não só por razões culturais, mas também porque a sua disponibilidade no mercado é limitada.

Ainda assim, a soja surge em espaços comerciais sob outras formas afins, como o leite, o tofu, tempeh, miso, tamari, óleo de soja, molho de soja, farinha e iogurtes. Esta leguminosa, cultivada há cerca de cinco mil anos pelos chineses, pode e deve ser incluída na dieta mediterrânica e, logo, começar a ter presença mais assídua nas mesas portuguesas. A soja é rica em nutrientes como proteínas (vegetais), vitaminas, sais minerais de fácil digestão e elementos fitoquímicos e, ainda em ácidos gordos polinsaturados, essenciais para a redução do mau colesterol no sangue. Contém cerca de 9% de fibra, que ajuda no trânsito intestinal e na regulação do colesterol. Paralelamente, a soja possui ainda algumas substâncias que, não sendo consideradas nutrientes, revelam-se fulcrais para o bom funcionamento do organismo, tais como as isoflavonas (que, à semelhança dos estrogénios assumem particular importância na proteção e remineralização dos ossos, bem como no combate à arteriosclerose) e antioxidantes, que impedem o surgimento de células cancerígenas.

Os seus benefícios diretos surgem ao nível do combate e prevenção do desenvolvimento de certas doenças, como o cancro, Alzheimer, osteoporose, diabetes, redução do colesterol e minimização dos sintomas da menopausa. Para reduzir o colesterol, por exemplo, basta a introdução de cerca de 50g de grãos de soja diários na alimentação para que a diminuição se faça sentir.

Relativamente a certos tipos de cancro, como o do cólon, reto, estômago e pulmão, a soja assume um papel essencial no controle das doenças, já que contém ginesteína, um composto que inibe o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos – o que ocorre sempre que um cancro «tenta» crescer – e, concomitantemente, impede o desenvolvimento do cancro. Em termos ósseos, a ginesteína, juntamente com as isoflavonas, atua no osso, favorecendo a recuperação da sua estrutura. Finalmente, a diabetes é outra das doenças passíveis de serem controladas pelo consumo regular desta leguminosa (milagrosa), já que retarda a absorção de glicose pelo organismo e, como tal, regula os níveis glicémicos no sangue.

Consuma soja e viva mais!


Isabel Rodrigues

Título: Soja: no combate dos diabetes e colesterol

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários - Soja: no combate dos diabetes e colesterol

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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