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Receitas de Doces de Origem Brasileira

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 6
Receitas de Doces de Origem Brasileira

A gastronomia brasileira é muito rica e variada, e resulta de uma mistura de várias influências (indígena, europeia e africana) e com um forte cunho regional.

A seguir apresento algumas receitas de doces já nossos conhecidos.

1 - Brigadeiros

1 lata de leite condensado
manteiga q.b.
4 colheres de sopa de chocolate em pó
chocolate granulado para envolver os doces

- deite o leite condensado num tacho médio e junte 2 colheres de sopa de manteiga e o chocolate em pé. Misture e leve ao lume, mexendo sempre, durante cerca de 18 a 20 minutos, ou até o doce se desprender do fundo do tacho.
- deite o preparado numa travessa untada com manteiga e deixe arrefecer e tomar consistência. Molde pequenas bolas entre as mãos, untadas com manteiga, e passe-as depois por chocolate granulado apertando-as para o chocolate aderir bem.

2 - Pé-de-moleque

400gramas de açucar
500gramas de miolo de amendoim ou amêndoa com a pele
1 lata de leite condensado
manteiga q.b
3 colheres de sopa de chocolate em pó

- misture, dentro de um tacho grande, o açucar e o amendoim. Leve ao lume, médio, e cozinhe mexendo até o açucar derreter e caramelizar ligeiramente
- junte o leite condensado misturado com 1 colher de sopa de manteiga e o chocolate em pó. Mexa cuidadosamente com uma colher de pau comprida para evitar queimar as mãos. Apague o lume e bata tudo vigorosamente durante cerca de 15 minutos
- deite o doce num tabuleiro untado com manteiga. Quando amornar marque retângulos com as costas de uma faca. Deixe arrefecer completamente e separa os pedaços.

3 - Maria Mole

2 chávenas de açucar
4 claras
1 embalagem de gelatina em pó sem sabor
manteira q.b.
côco ralado q.b.

- prepare uma calda fervendo durante 10 minutos o açucar com uma chávena de água. Bata, entretanto, as claras em castelo. Adicione a gelatina previamente hidratada em meia chávena de água sobre lume brando. Bata tudo muito bem
- espalhe o doce num tabuleiro com 22x35cm, previamente barrado com manteiga. Guarde no frigorífico pelo menos durante 4 horas. Corte o doce em quadrados com cerca de 4cm de lado e passe-os, um a um, por côco ralado.

4 - Beijinhos de Côco

1 lata de leite condensado
manteiga q.b.
côco ralado q.b.
cravos-da-índia q.b.

- deite o leite condensado e 1 colher de sapo de manteiga num tacho de fundo espesso. Leve ao lume sem parar de mexer, até o doce espessar e se soltar do fundo do tacho. Misture, fora do lume, com 4 colheres de sopa de côco ralado. Deite depois numa travessa untada com manteiga. Deixe o doce arrefecer.
- molde os docinhos entre as mãos previamente untadas com manteiga e passe-os por côco ralado. Se quiser, decore cada beijinho com um cravo-da-índia e disponha-os em caixas de papel frisado.

5 - Quindins

14 gemas
300gramas de açucar
2 chávenas de côco ralado
2 colheres de sopa de manteiga
manteiga e açucar q.b. para as formas

- bata as gemas com o açucar. Junte o côco ralado e a manteiga amolecida. Envolva tudo muito bem e deixe em repouso durante 1 hora
- divida o preparado anterior por pequenas formas lisas previamente untadas com manteiga e polvilhadas com açucar. Coloque as formas num tabuleiro de alumínio. Deite no fundo água quente, até meio das formas, e leve ao forno pré-aquecido durante cerca de 25 minutos
- deixe os doces arrefecerem e sirva. Se quiser, coloque-os em pequenas caixas de papel frisado com a parte de baixo virada para cima.


Cristina Sousa

Título: Receitas de Doces de Origem Brasileira

Autor: Cristina Sousa (todos os textos)

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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