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Produtos congelados

Categoria: Alimentação
Produtos congelados

A moda dos congelados veio para ficar. Ainda há quem lhes seja um pouco reticente, por temer que a frescura possa sair beliscada, mas a maioria das pessoas já não apresenta grandes dúvidas acerca da qualidade destes produtos (ou então não tem sequer tempo para pensar no assunto…).

E, de qualquer forma, qual seria a alternativa? A malta ia, por acaso, voltar aos processos de secagem e de salga para conservar? E o que dizer da facilidade e rapidez das refeições pré-cozinhadas?

Atestam os especialistas que a congelação conserva as características dos alimentos, assim que se forem frescos, essa qualidade manter-se-á; se se congelarem já recessos, não se esperem milagres, porque onde não se põe não se pode tirar.

Mas, sem stresses: ao descongelar, o nariz e a textura não enganam, o que é mais uma prova de que os congelados são seguríssimos…

Aos habitantes do Pólo Norte, por exemplo, daria imenso jeito ter acesso a uns legumes congelados.

Deste modo, não teriam de aproveitar os estômagos das focas. Até pode parecer nojento (e é!), mas constitui a única forma para se ingerir verduras naquele ponto do planeta.

O que apareceria num rótulo com tal conteúdo: Ventre de foca ultracongelado? As mais nutritivas verduras em segunda mão (ou, mais propriamente, em segundo estômago)? E, como slogan publicitário, o que alvitrariam os criativos: Escolhemos os mais suculentos buchos de foca só para si? Seja um Poppey em versão glaciar?


Rua Direita

Título: Produtos congelados

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Cuidado com as curvas

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Tema: Motas
Cuidado com as curvas\"Rua
Quando se fala em motas, delineia-se na nossa mente a figura de um indivíduo, “maluquinho” por estes veículos de duas rodas, vestido com colete preto de couro e envergando umas possantes botas da mesma cor, e, quiçá, umas caveiras ou outros distintivos aqui ou ali, nele ou na moto. Normalmente, os motociclistas, motoqueiros ou motards, como são conhecidos, regem-se por um espírito muito próprio, que ninguém sabe definir muito bem, mas que, sem dúvida, engloba a sensação de liberdade e, por vezes, umas bebedeiras a valer numa qualquer concentração de motas. A parte boa é que, não acontecendo nada de pernicioso à mota e ao seu condutor quando se desafia a sorte desta maneira, uma vez despojado das roupas e acessórios motards, colocando o fato e a gravata, este volta a ser uma pessoa “normal”, imbuído de sentido de responsabilidade e bom senso. Estas características, tão úteis no trabalho e em sociedade, são, amiúde, esquecidas quando se está ao “volante” de uma moto. Cede-se, frequentemente, à tentação de andar muito depressa, de ultrapassar em terceira fila, de passar à frente nas portagens, de desrespeitar o próximo perpetrando atrocidades inacreditáveis e fazendo tudo o que dá na veneta, com a segurança de se estar protegido pelo anonimato do capacete e da pouca ou nenhuma visibilidade da matrícula.

Por outro lado, também existe aquilo a que se chama de solidariedade motard, que apela aos mais puros sentimentos de entreajuda em caso de queda ou outra situação de aflição. Claro que, em determinadas circunstâncias, mais valia que estivessem quietos, em vez de retirar apressadamente o capacete a um colega estendido no chão (é a última coisa a fazer), e noutras ainda bem que se tem assistência em viagem, porque, dada a falta de visão periférica dos companheiros de estrada, bem se podia”esticar o pernil” que não apareceria vivalma para dar uma ajuda.

Definições e conceitos à parte, o motociclismo constitui uma paixão fervorosa de um grande números de indivíduos, com um incremento significativo do género feminino. Faz-se uso da mota por razões não profissionais, por diversão, por se ser praticante desta modalidade, para locomoção, ou, simplesmente, porque se gosta de motos. Seja qual for a razão, os agradecimentos têm de ser dados a Gottlieb Daimler (1834-1890), que inventou o primeiro protótipo. E, já agora, não custa render gratidão também a John Boyd Dunlop, veterinário escocês, que concebeu uma espécie de roda, que corresponde ao nascimento do pneu. Pode, portanto, afirmar-se com toda a legitimidade que um veterinário deu à luz um pneu…!

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Maria Bijóias

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Comentários

  • letícia Cristina Calixto de Souza 20-06-2013 às 17:19:32

    eu achei muito interessante esse texto por que ele me ajudou a fazer um trabalho escolar mas eu quero falar para a autora desse texto que ela está de parabéns e que esse texto possa incentivar cada pessoa que ler ele então meus parabéns

    ¬ Responder

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