Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Alimentação > Pressupostos e alimentos errados

Pressupostos e alimentos errados

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 4
Comentários: 2
Pressupostos e alimentos errados

As empresas alimentares recorrem, amiudada e reiteradamente, a artifícios que implicam silogismos do estilo: os alimentos com pouca gordura são saudáveis; os rebuçados não têm gordura; logo, os rebuçados são saudáveis. A questão de base é que a falta de gordura costuma ser compensada com uma excessiva adição de açúcar, o que torna os alimentos muito pouco saudáveis. O feijão tem bastante fibra, assim como as frutas possuem grande quantidade de antioxidantes, só que, uma vez processados, são-lhes acrescentados ingredientes, como os açúcares, que convertem um bom alimento numa má escolha. Assim sendo, aqueles alimentos que preferiríamos por considerarmos saudáveis, na realidade não o são.

Efetivamente, o perigo de engano pode espreitar a qualquer momento. Por exemplo, o iogurte é tido como um bom alimento, tal como a fruta. Todavia, o xarope de milho que se usa para fazer a geleia de fruta que aparece no fundo dos iogurtes não é nada salutar, pelo que iogurtes com fruta no fundo são de rejeitar. A alternativa aponta para iogurtes light, com cerca de 90 por cento menos de açúcares, comparativamente aos regulares.

O feijão, rico em fibras, favorece a sensação de saciedade e reduz a velocidade de absorção de açúcares no sangue. Todavia, aquele molho castanho em que vem envolvido nas latas é feito à base de açúcar branco e amarelo. Uma chávena deste feijão possui à volta de 24 gramas de açúcar! E a fibra, encarcerada no feijão, nada pode fazer… Portanto, seria de bom senso optar por feijão enlatado em água, no sentido da preservação dos seus benefícios.

As frutas enlatadas não deixam se ser fruta. Ainda assim, muitas marcas colocam-nas a “nadar” em xarope de açúcar, ao ponto de meia chávena poder conter 23 gramas. Devem preferir-se as marcas que ofereçam frutas enlatadas com 100 por cento de sumo.

As barras de cereais são práticas e dão jeito em determinadas situações. Não obstante, e apesar do indiscutível valor nutricional da aveia, os flocos estão colados uns aos outros com componentes de alta concentração de frutose, como xarope de milho, mel ou malte de cevada, que elevam rapidamente o nível de açúcar em circulação. Um snack à moda antiga, com cereais, frutas vermelhas e algum leite é muito melhor do ponto de vista da saúde.

A manteiga de amendoim com redução de gorduras é pior, dado que possui mais açúcar em pó e menos gordura monoinsaturada, boa para o coração e circulação sanguínea. A manteiga de amendoim natural com 100 por cento gordura de amendoim e que não contenha açúcar em pó adicionado é a opção certa.

O rol poderia continuar indefinidamente, mas, pelo menos, já se levantou uma pontinha de um véu que esconde muitos malefícios sob a égide do saudável, e despertou-se um bocadinho o espírito e a atenção para as próximas seleções alimentares.


Maria Bijóias

Título: Pressupostos e alimentos errados

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 4

808 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 2 )    recentes

  • andreia regina diasandreia regina dias

    06-04-2011 às 12:10:14

    queria que me mandasse animaçoes hoje obrigada!se for possival!

    ¬ Responder
  • jose roberto antoniojose roberto antonio

    06-04-2011 às 12:08:35

    queria que mandasse para o meu gmail animaçoes muito engraçadas queria que fosse hoje obrigada!
    se fizer o favor!

    ¬ Responder

Comentários - Pressupostos e alimentos errados

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios