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Plantas medicinais que não devem faltar em casa

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 6
Comentários: 5
Plantas medicinais que não devem faltar em casa

Sou grande apreciadora de chá. É uma bebida fantástica para todos os gostos e paladares, consoante a infusão escolhida. Bebo-o durante todo o ano, quente no inverno e frio no verão. Para além de me deliciar com a sua degustação, procuro tirar partido das suas propriedades medicinais.

A utilização de plantas medicinais remonta ao início da civilização. Desde sempre o homem soube valer-se os bens que a natureza lhe oferecia, utilizando-os da melhor forma.

Normalmente tenho em casa algumas plantas medicinais, previamente colhidas e secas nas melhores condições, às quais recorro para o tratamento de pequenos males, evitando o consumo despropositado de medicamentos. Deixo-vos alguns exemplos que facilmente podem adquirir e ter sempre por perto:

Erva cidreira – utilizo-o essencialmente em problemas de estômago, como má digestão ou sensação de enfartamento, sendo também eficaz como calmante;

Lúcia-Lima –pode ser utilizada para tratamentos de estados nervosos, casos de insónias, palpitações, náuseas, indigestões e úlceras;

Salsa – o seu chá é bastante eficaz para problemas de fígado e hipertensão;

Erva-de-São-João – um estudo americano indicou que a erva-de-são-joão é tão eficaz quanto os anti-depressivos comuns e melhor do que os placebos no tratamento de depressões leves a moderadas;

Camomila – utilizo-a vulgarmente para acalmar os nervos, mas também é utilizada nas dores de estômago e cólicas;

Tília – para além de acalmar problemas de estômago, é ótima no combate de bronquites e gripe;

Cebola – apesar de não ser uma planta medicinal propriamente dita, não podia deixar de referir as propriedades fantásticas das cascas exteriores da cebola. O seu chá, ao qual se pode incorporar mel e limão, tem excelentes propriedades contra a tosse seca;

Poejo – também esta planta tem ação curativa no tratamento da tosse;

Alecrim – para além de o utilizar como erva aromática, recorro a esta grande planta medicinal para pequenos males de depressão.

Aproveito também estas linhas para explicar as diferentes formas de obtenção de bebidas a partir de plantas medicinais. Lembre-se que a forma como as prepara influenciam as suas propriedades medicinais.

Infusão - A infusão é preparada regando-se as partes ativas do vegetal (folhas ou flores) com água a ferver. Este é o modo tradicional de preparar chá.

Decocção - Na decocção, geralmente coloca-se a planta em água fria, em seguida aquece-se a mesma num recipiente fechado até à ebulição, deixando ferver por alguns minutos.

Maceração - É um preparo que requer longa imersão. Coloca-se a planta em água fria, cobre-se o recipiente e deixa-se repousar num lugar fresco durante uma noite.


Cláudia Bandeira

Título: Plantas medicinais que não devem faltar em casa

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

Visitas: 6

763 

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • SophiaSophia

    15-06-2014 às 15:34:33

    É muito importante e saudável ter algumas plantas medicinais em casa, ainda mais quando estamos com algum tipo de dor. Recorrer aos remédios não é uma boa saída, por isso, devemos ter essas plantas em nosso lar sempre.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Marcela

    24-03-2013 às 07:33:01

    Gostaria de saber sobre a babosa e o capim limáo

    ¬ Responder
  • Daiany Nascimento

    18-09-2012 às 10:50:18

    Olá! Muito interessante e legal as informações que você passou nesse texto, esses chás proporcionam diversos benefícios para todos nós e as receitas deveriam ser de conhecimento de todos. Eu gosto mais desses: “Erva cidreira – utilizo-o essencialmente em problemas de estômago, como má digestão ou sensação de enfartamento, sendo também eficaz como calmante;” e “Camomila – utilizo-a vulgarmente para acalmar os nervos, mas também é utilizada nas dores de estômago e cólicas;” São Ótimos!

    ¬ Responder
  • alanakarolinav.alanakarolinav.

    03-11-2010 às 22:36:34

    Ooie... este site é bom, mas poderia ter mais exemplos de Plantas Medicinais... são muitas poucas Plantas citada de exemplo... Boom, fora isso, tudo está ótimo em seu site...

    ¬ Responder
  • maria diasmaria dias

    14-03-2010 às 17:56:48

    Cláudia Bandeira, boa tarde:

    Gostei muito do seu site, muito claro, objetivo. Dá para complementar alguns já conhecidos. Parabéns. By.

    ¬ Responder

Comentários - Plantas medicinais que não devem faltar em casa

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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