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Pão integral: o valor da fibra!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 40
Comentários: 1
Pão integral: o valor da fibra!

Pão integral: o valor da fibra!
O pão integral, aconselhado a quem padece de determinados problemas de saúde, como a diabetes e a obesidade, é produzido à base de farinha de trigo, podendo, todavia, apresentar na sua constituição farinhas de centeio e milho.

No entender de alguns estudiosos, já se consumia pão integral na pré-história. Nessa época, não existiam meios de refinamento, pelo que os grãos de cereais eram esmagados e ensopados em água ou leite, sendo essa massa posta a secar ao ar e, posteriormente, cozida em pedras quentes.

Atualmente, a produção do pão integral pressupõe a moagem do grão na íntegra, sendo que as diferentes estruturas que o compõem, com características nutricionais distintas, estão patentes na farinha que daí resulta.

A ingestão de pão integral apresenta benefícios manifestos, por causa do elevado teor de fibra, decorrente da baixa refinação da farinha que o compõe. Esta circunstância leva a que o efeito saciante que provoca reduza a sensação de fome. Adicionalmente, a fibra insolúvel, abundante neste tipo de pão, regulariza o trânsito intestinal, o que representa vantagem em casos de obstipação. Todavia, é precisamente a esta fibra insolúvel que se liga um aumento da flatulência (gases), apontando-se como causa de algum mal-estar.

Comparativamente ao chamado pão branco, o pão integral apresenta valores calóricos ligeiramente superiores, e índices de glícidos e lípidos muito idênticos. As grandes disparidades dizem respeito aos teores de proteínas, de vitaminas, mormente as do complexo B, de minerais (como o magnésio) e de fibra.

A inserção do pão integral na alimentação é recomendada por diversas entidades e indicada a pessoas que pretendam seguir um programa alimentar de redução e/ou controlo de peso. O incitamento a preferir, o pão integral ao pão branco é consequência do seu alto teor em fibra, nutriente que contribui para ajudar a reduzir o apetite. O facto de ser rico em muitas vitaminas e minerais, pode, do mesmo modo, auxiliar a colmatar hipotéticas carências nutricionais derivadas da prática de dietas de redução ponderal mais limitativas. O aforismo «com peso e medida» aplica-se, neste contexto, a todas as variáveis envolvidas, incluindo as quantidades que se comem.

O recurso a alimentos ricos em fibra, como é o caso do pão integral, tem sido apontado por muitos, em várias situações, como coadjuvantes do organismo no que concerne à redução do risco de desenvolvimento de certas patologias, nas quais se enquadram alguns tipos de cancro, como o do cólon e o do reto. Não subestime o valor da fibra!


Maria Bijóias

Título: Pão integral: o valor da fibra!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Paulo Afonso de Lima CasanovaPaulo Afonso de Lima Casanova

    14-02-2011 às 20:20:55

    Como pão integral caseiro, que minha esposa faz, em uma maquina
    panificadora! São incríveis os beneficios, pois rico em carboidratos, e fibras. Uma fatia de pão integral + manteiga +mel
    puro tem tudo de bom! Paulinho.

    ¬ Responder

Comentários - Pão integral: o valor da fibra!

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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