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Origem dos Pastéis de Bélem

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Comentários: 4
Origem dos Pastéis de Bélem

Os famosos e tão conhecidos pastéis de Belém tiveram origem no ano mil oitocentos e trinta e sete em Belém, perto de Lisboa. Nesses tempos a deslocação entre os dois locais, eram ligados a partir de barcos a vapor.

Em Belém os monges do Mosteiro dos Jerónimos, colocaram á venda numa humilde pastelaria junto ao Mosteiro, estes pastéis com o objetivo de manter a ordem e a fim de obter algum dinheiro como forma de sustento. Sendo este espaço uma atração turística, como a Torre de Belém, era imprescindível não provar este doce conventual, da qual ficavam deslumbrados com o sabor. No momento em que se está para saborear tal paladar agradável de açúcar com ovos, coloca-se um pouco de canela e açúcar em pó na sua superfície.




Na época a receita deste doce estava no segredo dos deuses, apenas o pasteleiro do convento e os monges tinham conhecimento, fazendo um voto de silêncio e juramento acerca da receita. O fornecedor Sebastião Alfredo da Silva era quem abastecia os ingredientes para a elaboração do pastel de belém e tinha o armazém perto do mosteiro, na Rua de Belém.

Após a revolução Liberal o mosteiro foi obrigado a fechar, conta-se que o pasteleiro ou os monges venderam a receita ao empresário Domingos Rafael Alves, que levou por sua vez á fundação da Sociedade Portuguesa de Confeitaria, que ainda hoje reside entre os descendentes deste empresário.

A fábrica foi restaurada, sendo conhecida como a antiga confeitaria de Belém, que vem até aos dias de hoje a produzir os melhores pastéis a nível nacional, onde se conta com cerca de quinze mil pastéis ao dia. No seu interior estão cinco salas com azulejos com pastéis, e existe ainda um anexo nesta fábrica onde se pode encontrar a afamada Oficina do Segredo, que não sofreu obras até aos dias de hoje; no seu interior trabalham os pasteleiros que misturam os elementos necessários e nas quantidades exatas para a confeção dos pastéis, artesanalmente e á porta fechada.

Quando a receita foi transmitida aos pasteleiros, estes por sua vez foram levados a assinar um termo de responsabilidade como não divulgavam a receita e colocados sobre juramento, como em outras épocas.


Sandra Mendes

Título: Origem dos Pastéis de Bélem

Autor: Sandra Mendes (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Delene Aparecida RodriguesDelene Aparecida Rodrigues

    23-09-2012 às 05:07:50

    Sou fascinada pelos doces portugueses, em especial os pastéis de Belém. Quando penso em Portugal, o que me vem imediatamente à cabeça é a sua culinária, que acredito ser a melhor da Europa inteira!!!

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    18-09-2012 às 10:04:42

    Os monges e freiras são conhecidos pelas suas famosas receitas de doces e outras iguarias.Os famosos pastéis de Belém não fogem à regra uma vez que a sua receita era segredo dos mesmos.Além de serem famosos os pastéis de Belém são muito apreciados por gente de todo o mundo que ocorre a Belém para os apreciar.

    ¬ Responder
  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    17-09-2012 às 17:44:02

    Adoro doces! Então os pasteis de Belém...são fantásticos bem quentinhos e com canela e açúcar por cima.. :)

    ¬ Responder
  • Ana SebastiãoAna Sebastião

    17-09-2012 às 16:58:35

    Realmente, já fiquei com fome... São deliciosos

    ¬ Responder

Comentários - Origem dos Pastéis de Bélem

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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