O que voce não sabe sobre as bebidas
Existem muitos mitos, alguns quase a tocar as raias da crendice, acerca de variadíssimas bebidas. Por exemplo, é falsa a afirmação que sustenta que a cerveja engorda mais do que o vodka. A cerveja, além de uma menor concentração alcoólica, também possui bastante menos calorias, e, em simultâneo, contém algumas vitaminas e sais minerais.
Costuma dizer-se que o vinho tinto é mais saudável do que o branco, e isto é verdade. Ficando sempre em contacto com a casca das uvas (o que pode não acontecer no vinho branco), o vinho tinto traz mais benefícios à saúde, nomeadamente no que concerne à grande porção de flavonoides que ostenta, um antioxidante capaz de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e a incidência de cancros, assim como de coadjuvar a absorção de minerais como o cálcio, o magnésio, o fósforo e o zinco. Contudo, e tal como a cerveja, não é preciso exagerar, sob pena de se desencadearem alergias, enxaquecas, problemas de fígado e, em ultimas análise, derrames cerebrais.
Outro mito diz respeito aos refrigerantes light, que muitas pessoas acreditam não terem calorias. Não é assim. Supostamente, eles teriam menos 30 por cento de algum constituinte (açúcar, gordura, calorias, …), comparativamente ao produto original. Todavia, se, para reduzir uma substância, se aumentar outra, o valor energético pode ser mantido ou até aumentado.
Agora, andam muito na moda as águas com “poderes mágicos” (emagrecimento, trato intestinal, etcétera) e sabores diversos, e, como se trata de água, toca a beber, que água é sempre água! Fantasia! Há que ler atentamente os rótulos, porque nem todas as “águas” são água e mesmo as águas não são todas iguais. Deve beber-se água cristalina à razão de dois litros por dia, dependendo de fatores como a temperatura, a atividade física, problemas de febre ou diarreia (que requerem uma reposição de líquidos), entre outros. E, ao contrário do que se possa pensar, a ausência de sede não significa que não seja preciso beber mais água. Particularmente nos indivíduos mais idosos, é natural que a sede não se faça sentir, mas as suas necessidades hídricas não se alteram por causa disso.
E, quem disse que o café é a principal fonte de cafeína? As bebidas energéticas podem equiparar a quantidade de cafeína do café. O chá e alguns refrigerantes também têm cafeína. O consumo deste estimulante terá de ser limitado para quem padeça de hipertensão e para mulheres grávidas. De facto, é suscetível de aumentar a frequência cardíaca e a tensão arterial, provocar irritabilidade ou alterações do sono. Dois cafés por dia são o suficiente, de preferência sem açúcar.
Sim, porque os organismos não sujeitos a grandes esforços ou circunstâncias peculiares não carecem de bebidas açucaradas. Aliás, há estudos que associam a ingestão deste tipo de bebidas a cáries dentárias e diabetes do tipo II.
Os sumos de fruta não são, nem de perto nem de longe, tão saudáveis como a fruta à peça. Apresentam mais calorias, perdem fibras e o açúcar é mais rapidamente absorvido.
As bebidas isotónicas NÃO PODEM substituir a água! A função hidratante desta e a sua participação na regulação térmica e na homeostasia dos fluidos corporais não tem par. Do mesmo modo, é sandice dizer-se que a agua às refeições engorda, uma vez que ela não possui valor calórico.
Finalmente, o calor que se experimenta ao tomar uma bebida alcoólica não é sinónimo de aquecimento corporal, mas, ao invés, essa deslocação do sangue do interior do organismo para a superfície irá provocar uma considerável perda de calor dos órgãos por irradiação. Em analogia, o álcool também não ajuda a digestão. O que faz é acelerar os movimentos que lançam de forma abrupta os alimentos no intestino ainda mal digeridos, trazendo perturbações digestivas a vários níveis.
Costuma dizer-se que o vinho tinto é mais saudável do que o branco, e isto é verdade. Ficando sempre em contacto com a casca das uvas (o que pode não acontecer no vinho branco), o vinho tinto traz mais benefícios à saúde, nomeadamente no que concerne à grande porção de flavonoides que ostenta, um antioxidante capaz de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e a incidência de cancros, assim como de coadjuvar a absorção de minerais como o cálcio, o magnésio, o fósforo e o zinco. Contudo, e tal como a cerveja, não é preciso exagerar, sob pena de se desencadearem alergias, enxaquecas, problemas de fígado e, em ultimas análise, derrames cerebrais.
Outro mito diz respeito aos refrigerantes light, que muitas pessoas acreditam não terem calorias. Não é assim. Supostamente, eles teriam menos 30 por cento de algum constituinte (açúcar, gordura, calorias, …), comparativamente ao produto original. Todavia, se, para reduzir uma substância, se aumentar outra, o valor energético pode ser mantido ou até aumentado.
Agora, andam muito na moda as águas com “poderes mágicos” (emagrecimento, trato intestinal, etcétera) e sabores diversos, e, como se trata de água, toca a beber, que água é sempre água! Fantasia! Há que ler atentamente os rótulos, porque nem todas as “águas” são água e mesmo as águas não são todas iguais. Deve beber-se água cristalina à razão de dois litros por dia, dependendo de fatores como a temperatura, a atividade física, problemas de febre ou diarreia (que requerem uma reposição de líquidos), entre outros. E, ao contrário do que se possa pensar, a ausência de sede não significa que não seja preciso beber mais água. Particularmente nos indivíduos mais idosos, é natural que a sede não se faça sentir, mas as suas necessidades hídricas não se alteram por causa disso.
E, quem disse que o café é a principal fonte de cafeína? As bebidas energéticas podem equiparar a quantidade de cafeína do café. O chá e alguns refrigerantes também têm cafeína. O consumo deste estimulante terá de ser limitado para quem padeça de hipertensão e para mulheres grávidas. De facto, é suscetível de aumentar a frequência cardíaca e a tensão arterial, provocar irritabilidade ou alterações do sono. Dois cafés por dia são o suficiente, de preferência sem açúcar.
Sim, porque os organismos não sujeitos a grandes esforços ou circunstâncias peculiares não carecem de bebidas açucaradas. Aliás, há estudos que associam a ingestão deste tipo de bebidas a cáries dentárias e diabetes do tipo II.
Os sumos de fruta não são, nem de perto nem de longe, tão saudáveis como a fruta à peça. Apresentam mais calorias, perdem fibras e o açúcar é mais rapidamente absorvido.
Finalmente, o calor que se experimenta ao tomar uma bebida alcoólica não é sinónimo de aquecimento corporal, mas, ao invés, essa deslocação do sangue do interior do organismo para a superfície irá provocar uma considerável perda de calor dos órgãos por irradiação. Em analogia, o álcool também não ajuda a digestão. O que faz é acelerar os movimentos que lançam de forma abrupta os alimentos no intestino ainda mal digeridos, trazendo perturbações digestivas a vários níveis.