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O que os carboidratos fazem por si!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
O que os carboidratos fazem por si!

A vantagem principal dos hidratos de carbono é a energia facilmente obtida sob a forma de glucose. Quando comemos alimentos que contêm carboidratos, as enzimas digestivas na boca (saliva), o estômago e o intestino rapidamente dividem-nos em açúcares simples e, finalmente, em glicose. A glicose é então absorvida através das paredes do intestino para a corrente sanguínea, e, em seguida, distribuída pelas células e pelos músculos com a ajuda de insulina para utilização imediata, ou mantida como uma reserva de energia no fígado e nos músculos, na forma de glicogénio, ou armazenada como gordura corporal.

Embora a proteína nos dê tsmbém a glicose, leva muito mais tempo. Além disso, alguns tecidos (por exemplo, células do cérebro) dependem da glicose a partir de hidratos de carbono, e é por isso que um dos efeitos colaterais das dietas com baixo teor de carboidratos provoca uma redução na função cerebral. A facilidade e rapidez com que o corpo pode converter glicose a partir de hidratos de carbono simples em energia é ilustrada pelo facto de que os diabéticos que sofrem um episódio de hipoglicemia (níveis de glicose no sangue muito baixos), podem efetuar uma recuperação quase instantânea depois de comer um par de cubos de açúcar ou equivalente.




Quando o nosso corpo precisa de energia ele primeiro procura a glicose a partir de carboidratos. Se a glicose for insuficiente a partir de alimentos (por exemplo, porque a sua dieta tem baixo teor de carboidratos ou porque você tem distúrbios metabólicos que impedem o uso normal de glicose disponível), o corpo ajuda-se e serve-se da glicose armazenada como glicogénio no tecido adiposo. Se mais energia for necessária, o corpo em seguida queima a proteína dos tecidos e dos músculos.

Em suma, a disponibilidade de energia dos hidratos de carbono impede o organismo de usar o tecido muscular como combustível.

A fibra dietética pode ser classificada em dois tipos: insolúveis e solúveis. Ambos os tipos de fibras são constituídos por hidratos de carbono densosm polissacarídeos não digeríveis, cuja estrutura não pode ser convertida em glucose pelas enzimas digestivas humanas. Paradoxalmente, o indigestibilidade da fibra torna-se uma adição muito saudável para a nossa dieta diária.

A fibra insolúvel (por exemplo celulose, hemicelulose e lignina em plantas e grãos integrais) beneficia a digestão, estimulando o peristaltismo - os movimentos musculares que impulsionam o alimento ao longo do cólon. Sendo volumosa, a fibra permite que os músculos do cólon tenham uma melhor "aderência". O ponto é, se o alimento se move mais rapidamente através do intestino grosso, o risco de distúrbios digestivos (por exemplo a prisão de ventre, a diverticulite, o cancro do cólon) é reduzido.


Ruben Duarte

Título: O que os carboidratos fazem por si!

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

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Comentários - O que os carboidratos fazem por si!

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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