O pão e os seus mitos
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Mas o pão carrega também muitos símbolos, curiosidades e mitos, sobre os quais vamos divagar um pouco, mostrando o lado interessante desta história de sucesso.
O pão francês, muito consumido no Brasil, tem receita bem diferente daquele feito na França, pois contém açúcar e gordura.
No Egito, utilizava-se o pão como moeda de troca, e pagavam-se três pães e dois copos de cerveja, por um dia de trabalho.
As mães européias davam a massa de seu pão às filhas que iam casar, acreditando que assim elas fariam pães deliciosos.
A posição social já foi discernida pela cor do pão consumido. O escuro era para as classes mais baixas, e o branco para a alta sociedade. Hoje, os pães escuros são mais caros e mais apreciados por se acreditar que tem maior teor nutritivo.
Nas comunidades cristãs, o pão é símbolo do corpo de Cristo e de partilha.
Entre os judeus, o fermento representa corrupção e, por isso, até hoje, alimentam-se de pães ázimos, que também são oferecidos a Deus.
No dia 13 de junho, as Igrejas católicas distribuem o pão de Santo Antônio. Acredita-se que esses pães repetem o milagre da multiplicação, garantindo que o alimento guardado junto com ele não falte nunca. Este costume português propagou-se para o Brasil, com os jesuítas.
A crença de que o pão integral serve para emagrecer, não recebe respaldo científico. Na verdade, este pão é apenas mais rico em fibras do que o branco e, por isso, garante a sensação de saciedade mais rápido. Mas consumido em grande quantidade, também engorda.
O Sanduíche surgiu na Inglaterra, no século XVII, pelo lorde John Eduard Montague (1718-92), que era conde de Sanduwich. Ele virava noites jogando baralho com amigos e para saciar a fome, pedia pães cortados, recheados com queijo, manteiga, salame e presunto.
Certamente as gerações futuras terão mais curiosidades e mitos para contar deste alimento que vem de tão remotos tempos, e nos sustenta até hoje, e que perdurará ainda por muitos anos.
Veja na Rua Direita
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