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O néctar dos deuses

Categoria: Alimentação
O néctar dos deuses

Se, como dizem, o vinho é o “néctar dos deuses”, há para aí muita gente a querer fazer-lhes concorrência. Ou a pretender experimentar o gostinho do divino... as rosáceas não deixam margens para dúvidas: os vinhos estão, como sempre estiveram, na moda e encontram-se presentes na vida quotidiana de variadíssimas personalidades insignes e de ilustres desconhecidos.

Digam o que disserem, o certo é que estas dádivas das videiras têm de ser sobremaneira importantes e apresentar grandes fluxos de movimentos; de contrário não se justificaria a existência de um deus unicamente destinado ao sector dos vinhos: Baco (da mitologia romana).

Até os médicos atestam os benefícios deste líquido para a saúde quando tomado em quantidades razoáveis.

Contudo, não é lícito desvirtuar os conselhos dos sábios profissionais: se eles dizem para beber um copo à refeição, obviamente que se referem a um recipiente de dimensões normais e não a uma caneca de meio litro, mais apropriada ao consumo de cerveja, nem, muito menos, à banheira do bebé!

É que os vinhos são para beber, não para se encharcar… Era capaz de ser bom promover uma sessão de esclarecimento público a este respeito, porque atendendo ao cheiro que exalam alguns hálitos, há-de haver uma considerável fatia da população a beber vinho por água!...


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Título: O néctar dos deuses

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Martelos e marrettas

Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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