Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Alimentação > Cultura dos queijos

Cultura dos queijos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Cultura dos queijos

Os queijos tradicionais do nosso país é a arte mais antiga de sempre, provavelmente desde o tempo neolítico que são fabricados com leite de vaca, cabra, ovelha ou de mistura.

Utilizando ainda o método antigo de fazer queijo á mão, se bem que com o avanço das tecnologias, a maioria do queijo é fabricado por maquinas industrializadas. A arte de fabricar queijo com as próprias mãos é passada de geração em geração, dos pais para os filhos com os segredos deste alimento, no que diz respeito às temperaturas da mão, do coalho do queijo, o vira-lo e à mudança de cintas.

Os queijos mais conhecidos de Portugal com denominação de origem protegida são os queijos de Tomar, os queijos de Serpa, os queijos de Azeitão, de Cabra Transmontano, da Serra da Estrela, de Nisa, do Pico (Ilhas), de Évora, da Beira Baixa e do Rabaçal.

Durante o dia o queijo deve ser servido num prato com algumas variedades conforme a época do ano, acompanhado de nozes, pimenta, pão ou tostas, no fim de uma refeição, antes da sobremesa. O vinho tinto é a bebida de eleição para acompanhar o queijo com duas fatias de pão, de preferência da mesma região do queijo.

A degustação de um queijo requer os cinco sentidos apurados: - A vista para observar o aspeto, cor, casca (rugosa ou lisa) e pasta (macia ou áspera, quebradiça ou seca); - O ouvido de forma a calcular o tipo de batimento na palma da mão; - O olfacto; - O paladar para saborear o seu gosto.

A dimensão dos queijos e forma geométrica podem-se definir como grandes, médios ou pequenos, de várias formas como alto, baixo, longo, cilindro, redondo e esférico.

Os queijos podem ser classificados de várias formas a nível nacional para uma melhor compreensão, sendo as classificações determinadas pelo tipo de pasta e queijo. As pastas existentes para cada tipo de queijo é a pasta fresca, mole, semiduras, duras e extraduras, e os queijos como queijo azul, fundido ou de fantasia (pasta mole).

As vitaminas do queijo, transmitidas para o ser humano em grande parte é o cálcio, uma vez que provem diretamente do leite, contendo ainda proteína biológica com todos os aminoácidos necessários, rico em vitaminas A, B e D, magnésio e iodo.

Os queijos no geral apesar de se apresentarem em diversas formas e feitios, as quantidades de vitaminas no queijo também variam, no caso de queijos curados ou duros, têm mais cálcio, fosforo e vitamina A, no caso de queijos moles contêm as vitaminas B.


Sandra Mendes

Título: Cultura dos queijos

Autor: Sandra Mendes (todos os textos)

Visitas: 0

633 

Comentários - Cultura dos queijos

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios