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Início > Textos > Categoria > Alimentação > Como assar castanhas

Como assar castanhas

Categoria: Alimentação
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Comentários: 2
Como assar castanhas

A castanha é um fruto que vem de uma árvore, o castanheiro e está coberta por uma protecção chamada ouriço. No Outono este abre e deixa cair a castanha no chão. O fruto está então pronto a ser comido, sendo muito apreciado nos célebres magustos e no dia de S. Martinho. Estes festejos coincidem com o final das vindimas e com a prova do vinho. Ficam muto saborosas assadas e a acompanhar com água- pé.

O melhor modo de as assar é em primeiro lugar passá-las com água para o sal se agarrar, dar-lhe um pequeno corte e depois colocar sal. Depois de estarem devidamente preparadas devem ser colocadas num tabuleiro e ir ao forno a assar durante quinze minutos. Ficam estaladiças e bem assadas para acompanhar com uma bebida no final de uma refeição no caso de ser em casa. Se for no campo são preparadas do mesmo modo e assadas nas brasas de uma fogueira.

O tempo que demora a assar é o mesmo do fogão eléctrico embora fiquem mais saborosas deste modo. Depois são descascadas com facilidade e acompanhadas normalmente com a célebre água-pé. È normal fazerem-se magustos no dia um e onze de Novembro, dia em que se comemora o São Martinho, cuja lenda é conhecida e famosa bem como os seus provérbios. Há quem prefira assá-las num assador de barro com buraquinhos para ficarem abafadas e quentes. Este método é usado também pelas vendedoras de castanhas que as vendem na rua à dúzia. São embrulhadas em jornal para ficarem quentes e estaladiças.

No entanto as castanhas não se ingerem só assadas, há quem as prefira cozidas ou faça sopa com elas. Sendo muito nutritivas fazem uma boa refeição em especial nos dias frios de inverno. São ainda utilizadas para guarnecer várias ementas e acompanham bem com carne e legumes. A sua tradição vem do Norte onde existem muitos castanheiros e daí são vendidas para vários pontos do país.

Faz parte da tradição e da mesa não só dos nortenhos mas também das outras regiões incluindo as ilhas. São motivo de convívio nos magustos onde se reúnem muitas pessoas em volta de uma fogueira em convívio alegre.

Nas noites frias de inverno são bastante apreciadas com vinho tinto ou branco ou bebidas espirituosas.

São apetitosas de todas as maneiras sendo no entanto as assadas mais vendidas na época fria. Animam as ruas das cidades com seu cheiro forte e fumo intenso.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Como assar castanhas

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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778 

Imagem por: jwalsh

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    16-04-2014 às 17:52:17

    Hummm, deliciosa!! Adorei seu texto e o tema...parabéns!

    A equipa da Rua Direita

    ¬ Responder
  • hbvghvfghjfgvhjgfhfkfhfjkhbvghvfghjfgvhjgfhfkfhfjk

    14-03-2012 às 15:55:01

    legal

    ¬ Responder

Comentários - Como assar castanhas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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