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A fruta engorda?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Comentários: 2
A fruta engorda?

A resposta a esta pergunta parece quase óbvia: tudo o que se ingere, à exceção da água, detém poder alimentício, portanto é suscetível de engordar. Naturalmente que há uns alimentos mais calóricos, como os doces e os fritos, e outros que fornecem menos calorias, nos quais se inclui a fruta. No entanto, em excesso, qualquer alimento pode ser responsável por um aumento de peso.

Para aferir acerca do “potencial de engorda” da fruta, é preciso avaliar os índices de doçura (as frutas variam bastante em termos de percentagem de açúcares) e as quantidades ingeridas. Uma fatia de melancia, por exemplo, é substancialmente menos calórica do que uma banana, já que contém uma grande porção de água na sua composição. O mesmo se aplica aos citrinos, aos morangos e às maçãs.

O recomendado para o comum dos adultos é o consumo médio de três peças de fruta por dia, com inclusão de um citrino. No entanto, o tomate, que também é uma fruta, e legumes, como a cenoura, ou vegetais de folhas verdes tenras, que têm menos calorias do que a fruta, também podem ser usados. Outra dica passa por incorporar nos snacks, para além da fruta fresca, um iogurte natural não açucarado, ou um magro, cenoura crua, queijo fresco magro e uma fatia de pão de centeio com nozes ou barrado com uma compota pouco doce.

A ideia dos snacks (mini-lanches) é não ficar muitas horas sem comer. A jornada alimentar deve compreender um bom pequeno-almoço, duas refeições “a sério” (com direito a sentar à mesa e utilizar faca e garfo), e dois ou três lanchinhos com poucas calorias. Beber um ou dois copos de água antes das refeições principais ajuda, de igual modo, a controlar o apetite.

Existem alguns mitos relacionados com a fruta. Um deles atribui ao ananás/abacaxi a convenientíssima propriedade de queimar gordura. Pois bem, não é verdade. Isso é apanágio unicamente do exercício físico. Outro diz que o sumo de fruta não engorda. Se a fruta tem açúcar, o sumo, vindo da fruta, tê-lo-á igualmente. Não obstante, diluindo esse sumo com água, ingere-se menos açúcar. O sumo que engorda menos é o de limão e o que mais anafa é o de laranja, cujas calorias são proporcionalmente idênticas às dos refrigerantes. Nestes últimos, porém, o teor de açúcares não é o único problema; os corantes, conservantes, aromatizantes e toda a espécie de aditivos tornam-nos nada saudáveis.

A ingestão de frutas é aconselhável no cardápio diário de toda a gente. Elas constituem fontes de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, não contendo praticamente gordura, e sendo de fácil digestão, ao mesmo tempo que favorecem a sensação de saciedade. Só é preciso ter em atenção que exagerar na fruta é passível de apresentar resultados semelhantes aos exageros nos doces. Entre as frutas com baixo valor calórico estão a maçã, pera, abacaxi, limão, caju e kiwi, e nas de valor calórico mais elevado figuram a banana, laranja, abacate e o coco.


Maria Bijóias

Título: A fruta engorda?

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Bruna antunesBruna antunes

    06-05-2011 às 22:04:37

    Nossa tenho uma fome imensa ,,,
    e estou fazendo dieta pis faço academia , procuro comer apenas coisas saudaveis, mas ñ me contento com o meu almoço , bom gostaria de saber se engorda muito comer pedaços de melancia ou então de abacaxi ....Na verdade ha minha vontade maior e nas frutas mesmo amo ...

    ¬ Responder
  • nelsinelsi

    11-01-2011 às 11:05:43

    astei e achei de grande importância as informações sobre alimentação saúdavel.

    ¬ Responder

Comentários - A fruta engorda?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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