A Arte Chinesa Posta À Mesa
Variedade de pratos, multiplicidade de ingredientes e incontáveis combinações vêm de sua história milenar e conferem à cozinha chinesa lugar privilegiado na culinária mundial, promovendo-se praticamente nas mesas de todos os países, com a presença sempre bemvinda de um restaurante chinês.
A extensão continental do país, a superpopulação, e a diversidade de climas e paisagens, propiciam a versatilidade das cozinhas regionais e dos milhares de pratos de que se têm registro na China. Dessas regiões, destacam-se Cantão, que reúne características culinárias cultuadas no norte, em Pequim, Xangai e seus peixes requintados e Sichuan, onde o doce prevalece.
O caráter exótico talvez tenha se estabelecido pela necessidade do povo chinês em superar a fome que sobreveio com as guerras, enfrentando a carência de produtos, com criatividade. A extrema pobreza obrigou a quebrar preconceitos e a converter em alimento animais que, no mundo ocidental, parecem impensáveis para o consumo, como cães, gatos, serpentes, e insetos, como os escorpiões. Restou aos chineses recorrer à inventividade para tornar estes produtos requintadas iguarias.
O princípio taoísta, adotado à mesa na China, faz serem encontrados, simultaneamente, pratos opostos e complementares: se há um quente, haverá sempre um frio, e para um crocante, outro macio, estimulando, assim, todos os sentidos. Ao montar os pratos são observados critérios de sabor, aroma e cor, além de uma apresentação caprichosa.
Os hashi, ou os tradicionais palitinhos, têm a função de aguçar o sabor e banir a presença de facas à mesa, pois, nesta cultura, trinchar e picotar alimentos são exclusividade dos cozinheiros.
A busca da temperatura ideal do cozimento, para conservar as propriedades do alimento, é uma arte e uma especialidade da técnica chinesa. Assim, há os pratos que cozinham lentamente por dias, enquanto outros necessitam de temperaturas extremas e saem do fogo, no máximo, em 15 segundos, como o camarão típico de Xangai.
Embora tenha um território imenso, a China dispõe de poucos vegetais, raras frutas, número reduzido de ervas para temperos, e criação restrita a pequenos animais. Nesta terra, onde tudo é limitado, os recursos são sabiamente aproveitados e utilizados com maestria na cultura gastronômica, de onde saem para encantar o mundo.
Se, ao fazer sua escolha num cardápio, o prato vier fartamente colorido, com aroma estonteante, sabor peculiar e uma aparência exótica, você pode estar a milhares de quilômetros da China, mas tenha certeza que entrou num restaurante chinês. Surpreenda-se!
A extensão continental do país, a superpopulação, e a diversidade de climas e paisagens, propiciam a versatilidade das cozinhas regionais e dos milhares de pratos de que se têm registro na China. Dessas regiões, destacam-se Cantão, que reúne características culinárias cultuadas no norte, em Pequim, Xangai e seus peixes requintados e Sichuan, onde o doce prevalece.
O caráter exótico talvez tenha se estabelecido pela necessidade do povo chinês em superar a fome que sobreveio com as guerras, enfrentando a carência de produtos, com criatividade. A extrema pobreza obrigou a quebrar preconceitos e a converter em alimento animais que, no mundo ocidental, parecem impensáveis para o consumo, como cães, gatos, serpentes, e insetos, como os escorpiões. Restou aos chineses recorrer à inventividade para tornar estes produtos requintadas iguarias.
O princípio taoísta, adotado à mesa na China, faz serem encontrados, simultaneamente, pratos opostos e complementares: se há um quente, haverá sempre um frio, e para um crocante, outro macio, estimulando, assim, todos os sentidos. Ao montar os pratos são observados critérios de sabor, aroma e cor, além de uma apresentação caprichosa.
Os hashi, ou os tradicionais palitinhos, têm a função de aguçar o sabor e banir a presença de facas à mesa, pois, nesta cultura, trinchar e picotar alimentos são exclusividade dos cozinheiros.
A busca da temperatura ideal do cozimento, para conservar as propriedades do alimento, é uma arte e uma especialidade da técnica chinesa. Assim, há os pratos que cozinham lentamente por dias, enquanto outros necessitam de temperaturas extremas e saem do fogo, no máximo, em 15 segundos, como o camarão típico de Xangai.
Se, ao fazer sua escolha num cardápio, o prato vier fartamente colorido, com aroma estonteante, sabor peculiar e uma aparência exótica, você pode estar a milhares de quilômetros da China, mas tenha certeza que entrou num restaurante chinês. Surpreenda-se!